22 de janeiro de 2011

SUSTENTABILIDADE DEVE SER PRATICADA E ENSINADA NAS ESCOLAS

Sustentabilidade deve ser praticada e ensinada na escola

18 de janeiro de 2011
Sustentável, estável, durável e ecologicamente correto. Parcimonioso para com a natureza visando assim assegurar vida plena. De forma concisa e sem delongas, é por meio desses conceitos (que melhor seria chamá-los de filosofia ecológica) que a vida – o bem mais valioso que nos foi dado – deve ser enxergada e ensinada.
Partindo dessa abordagem, de resguardar e preservar a vida qualitativamente, devem nossos alunos ao ingressarem na escola se dar conta de que possuem uma relação muito especial para com a natureza.
Desde os primeiros contatos com a prática de ensino-aprendizagem, os alunos precisam ser informados conceitualmente que a verdadeira qualidade de vida só é possível mediante a preservação ambiental. Mais tarde, quando na prática entenderem o significado de um sistema econômico, saberão ao certo que a produção, para que aconteça a contento, precisa (e deve) ser combinada com a ideia da preservação. Assim, lá na frente, nossos futuros jovens profissionais terão ciência para discernir que a economia (ciência e atividade produtiva) deve se “afinar” com a ecologia para juntas buscarem proporcionar vida com qualidade e qualidade de vida a todos.
Na essência das primeiras tarefas escolares, os alunos precisam ter em mente conceitos como reciclagem e transformação do lixo, reuso da água, economia de energia, aproveitamento de materiais descartáveis, preservação das espécies, consumo moderado. É desejoso incutir no imaginário da garotada a ideia central da necessidade de termos um “Futuro Comum”. Por que isso? Simplesmente porque a decisão de cada um, mesmo ainda na fase da infância e da pré-adolescência, se baseia num amplo processo de escolhas. E essas escolhas esbarram na necessidade de se pensar a vida no futuro.
Enquanto não houver consenso que nossas necessidades atuais para serem atendidas devem passar pelo irrestrito respeito ao meio ambiente, permitindo com isso que às gerações vindouras também tenham chance de participar do processo de escolhas, nosso dito “futuro” corre sério risco de ser algo nada agradável.
Dessa forma, a ideia de sustentabilidade é, grosso modo, olhar para o futuro para que tenhamos plenas e dignas condições de sobrevivência. Para que isso ocorra, nada melhor que trabalhar logo nos primeiros anos de ensino-estudo-aprendizagem, conceitos fundamentais de preservação ambiental incutindo no dia a dia dos alunos o cabedal da pedagogia ecológica.
É fundamental, nesse sentido, repensar e discutir com a geração que certamente fará o mundo se movimentar no desenrolar desse século XXI os atuais padrões de consumo e todas as alterações climáticas envolvendo escassez de água, seca, aquecimento global e a extinção de plantas e animais.
Nossos alunos, no momento certo, devem começar a ser informados da existência de um sistema econômico que no ato de produzir qualquer coisa perturba e destrói os sistemas naturais da Terra.
Contudo, não é necessário nem recomendável, evidentemente, aprofundar-se conceitos como a existência de limites naturais ou mesmo da “pegada ecológica”. Deve-se apenas – e tão somente -, nos estudos iniciais, reforçar a ideia crucial que para se produzir algo a economia precisa antes salvaguardar o meio ambiente; caso contrário não haverá continuidade. Isso é tarefa e compromisso que também cabe a cada aluno no trato diário de seus afazares.
Entendemos que nesse pormenor se encaixa perfeitamente a noção de trabalhar com o alunato conceitos de uma economia sustentável e ambientalmente saudável, implicando parcimônia no uso dos recursos naturais. A ideia central aqui defendida, baseando-se nos pontos principais que norteiam a “pedagogia ecológica” como pano de fundo, é que o alunato não perca de vista que, por trás de todos esses conceitos e preocupações ecológicas mencionadas, é a vida (e somente a vida) que estamos discutindo. Vida essa que para ser essencialmente bem vivida, deve antes ser recheada de qualidade e bem-estar. E qualidade e bem-estar na vida de qualquer um, pensando primeiramente no ar que respiramos, na água que bebemos, nas frutas que comemos, na saúde que teremos, independente da condição sócio-econômica, passa pela única porta de entrada para isso: respeitar o ambiente para salvá-lo de nossa brutal agressão.
* Marcus Eduardo de Oliveira é economista pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas de Osasco (FEAO), mestre pela USP e professor de economia da Faculdade de Ciências da Fundação Instituto Tecnológico de Osasco (FAC-FITO) e da Fundação Instituto de Ensino para Osasco (UNIFIEO). Mais artigos e materiais do economista, podem ser lidos no seu blog.

21 de janeiro de 2011

Dilma cobra de ministros menos burocracia para o PAC 2


Na primeira reunião do Fórum de Infraestrutura nesta quinta-feira (20/1), com a participação de 17 ministros, foi decidido que os mecanismos de monitoramento das ações serão aperfeiçoados e os procedimentos, simplificados
“Começamos os trabalhos com um balanço do que foi o PAC 1 para que consigamos fazer um PAC 2 com tanto sucesso quanto o primeiro, mas com menos suor”, disse a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.
Sobre a simplificação de procedimentos, a ministra explicou que o objetivo é eliminar a burocracia que atrasa a liberação de verbas e emperra a execução de obras. Mas ressalvou que “simplificar não significa flexibilizar”.
A presidenta Dilma Rousseff participou da abertura da reunião e falou por cerca de 30 minutos. Ela fez um balanço da primeira etapa do PAC e das boas experiências que devem ser seguidas.
A discussão, então, prosseguiu entre os ministros e os presidentes da Caixa Econômica, Maria Fernanda Coelho, e do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.
Na primeira reunião ministerial do governo de Dilma, ocorrida no último dia 14, a presidenta dividiu os ministérios em quatro grupos temáticos, sendo um deles o de infraestrutura que está sob a coordenação do ministério do Planejamento.
* Matéria da Agência Brasil publicada no Brasil Econômico

Governo estuda isenção de alguns impostos sobre o serviço de internet banda larga

O ministro Paulo Bernardo, participou na tarde desta quinta-feira (20) da Campus Party 2011. Foto: Divulgação/MC
Uma das principais metas do governo da presidenta Dilma Rousseff é levar internet de alta velocidade por um preço mais acessível a todos os domicílios brasileiros, afirmou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em participação a Campus Party 2011, considerada o maior evento de inovação, ciência, criatividade e entretenimento digital de todo o mundo.
“No Brasil tem uma demanda crescente por serviços de internet em alta velocidade. Nós estamos trabalhando para que antes mesmo de 2014 o Plano Nacional de Banda Larga já tenha resultados visíveis”, afirmou o ministro.
No palco principal, o ministro das Comunicações falou sobre os desafios que o setor precisa vencer no Brasil e acrescentou que uma das medidas que podem ser adotadas pelo governo para ajudar na massificação da banda larga é a redução de alguns impostos que incidem sobre o serviço. Segundo ele, o governo federal já estuda essa possibilidade e vários governos estaduais se manifestaram favoráveis à desoneração de impostos para o setor.
O ministro Paulo Bernardo afirmou ainda que nos próximos meses o governo fará um grande arranjo institucional com todos os agentes envolvidos no Plano Nacional de Banda Larga. “Até o final de abril fecharemos os acordos para baratear o preço da internet proposto no plano. Uma das intenções é reduzir impostos”, disse.
A Campus Party, que é realizada pela quarta vez no Brasil, reúne na capital paulista 6,5 mil participantes vindos de países como Colômbia, Equador, Espanha, Estados Unidos, México, Portugal e Reino Unido, além do Brasil. O objetivo, segundo os organizadores, é a partilha de conhecimento, troca de experiências e a realização de todo o tipo de atividades relacionadas a computadores, às comunicações e às novas tecnologias.