2 de fevereiro de 2011

PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA

COMPANHEIRAS(OS):
 
   Repasso-vos o documento abaixo, que recebi da SEAIRS, da Executiva Estadual do PT, que nos alerta para as insidiosas investidas de empresários - muitos multinacionais - sôbre a água potável. O que desejam é a privatização da água e os altos lucros que podem auferir com seu controle.
   Para que todos possam ter acesso a`´agua potável é necessário que permaneça estatizada e sob o controle  dos Trabalhadores. É inadmissível que elemento estratégico, como  água, caia nas mãos da iniciativa privada, cujo objetivo não é servir à população, mas obter o maior lucro que puder. Com este tipo de objetivo ninguém poderá apostar na boa qualidade da água nem em seu fornecimento para todos, pois uma parcela da população, a que não puder pagar os preços abusivos que a iniciativa privada costuma por em suas mercadorias, ficará sem água. Ou então o Setor Público terá de investir para dar conta desta parcela da população. Por essa lógica o Estado fica com a parte que dá prejuízo e a iniciativa privada com a que dá lucro.
  É necessário combater, com todas as forças, eese assédio estão fazendo a CORSAN e a outros órgãos do saneamento.
 




Orientação aos (a) Prefeitos(a), Parlamentares e aos(às)
Militantes do Partido dos Trabalhadores do RS

Está em curso no país uma ofensiva de grandes grupos econômicos para adquirir o controle do saneamento, em especial, o abastecimento de água.

No RS, grandes empresas têm assediado prefeituras e legislativos com uma equação que não fecha: prometem a um só tempo ampliar investimentos em saneamento, indenizar a Corsan e reduzir a tarifa. Tentam vender uma ilusão com o objetivo de se apropriar de um serviço essencial à vida.

Segundo dados da ONU, 18% da população mundial não têm acesso a uma quantidade mínima aceitável de água potável. Projeções indicam que em 2025, dois terços da população do planeta - 5,5 bilhões de pessoas - poderão não ter acesso à água limpa. E, em 2050, apenas um quarto da humanidade vai dispor de água para satisfazer suas necessidades básicas.

É neste mercado futuro, extremamente promissor e lucrativo que essas empresas estão mirando. Diante disso, o PT/RS posiciona-se contrário a qualquer processo que leve à privatização dos serviços de saneamento – Água e Esgoto – nos municípios gaúchos.

A água é um bem público, essencial à vida, e não pode ser tratada como uma mercadoria. Com essa visão, assumimos, nas eleições de 2010, o compromisso com a população gaúcha de fortalecer a Corsan, ampliando e qualificando seus serviços. Esse é um compromisso reafirmado pelo governador Tarso Genro.

Nosso Partido, histórica e programaticamente, tem se posicionado na defesa de que os serviços públicos essenciais não podem ser instrumentos de capitalização privada e essa deve ser a orientação para nossos parlamentares, gestores e militantes sociais.

Assim, o PT/RS está integrando o Comitê Estadual em Defesa da Água Pública, organizado pelos movimentos sociais gaúchos, e orienta toda a sua militância, em especial seus(suas) parlamentares e gestores(as) públicos(as), a somarem-se a este movimento, criando e fortalecendo os comitês e fóruns municipais em defesa da água pública.

Desde já convidamos a todos(as) para o lançamento oficial do Comitê Estadual em Defesa da Água Pública no dia 18 de Março em Porto Alegre.


Executiva Estadual PT/RSPorto Alegre, 31 de Janeiro de 2011

1 de fevereiro de 2011

EM DEFESA DOS POSTOS DE TRABALHO

                     EM DEFESA DOS POSTOS DE TRABALHO


O Grupo Lojas Obino atravessa seríssima crise econômico-financeira, já tendo fechado várias lojas e demitido grande contingente de trabalhadores, situação, por todos os pontos de vista, absolutamente indesejável.
O Grupo apresentará uma proposta de acordo aos credores, funcionários, fornecedores e bancos, na próxima sexta-feira, dia 05 de fevereiro. A possibilidade de esta proposta não ser aceita pode levar ao fechamento dessa empresa. O resultado, caso isso aconteça, será simplesmente desastroso para a Metade Sul do Rio Grande e, de modo especial, para cerca de 3.500 famílias que dependem, direta ou indiretamente, desse empreendimento.
Segundo diretores da empresa hoje são 46 lojas, aproximadamente 700 empregados diretos e, mais ou menos, 3000 indiretos, incluindo terceirizadas.
A Metade Sul do Rio Grande tomou algum fôlego com a construção da Fase C da CGTEE,e com o Polo Naval em Rio Grande, o que entusiasmou todo mundo. Essa notícia, da possibilidade de fechamento das lojas Obino, joga um balde de água fria em nossa alegria. A Fase C criou quase mil empregos permanentes, entre diretos e indiretos. A falência da Obino pode fechar 3.500 ou 3,5 vezes a Fase C, em termos de postos de trabalho. O retrocesso será muito violento se isso ocorrer.
Foi com a preocupação de salvar estes postos de trabalho, e evitar que tão grande número de famílias seja levado a situação degradante do desemprego, que este Vereador, propôs a Comissão de Emprego da Câmara de Vereadores de Candiota, da qual é presidente, uma moção de apoio a uma solução que impeça a perda dessas vagas, que impeça que essas famílias percam seu trabalho, que essas famílias fiquem sem remuneração, que a Metade Sul, que deu recentes passos tão significativos de avanço, agora dê passos tão largos para trás.
A Moção foi aprovada pela Comissão Representativa e encaminhada ap Presidente do Banrisul e ao Secretário Mauro Knijnik do Desenvolvimento e Promoção do Investimento.

MOÇÃO DE APOIO - GRUPO OBINO

                                                Moção de Apoio
 A Comissão de Emprego da Câmara de Vereadores de Candiota, propõe ao colendo plenário, Moção de Apoio a Recuperação Econômica e Financeira do Grupo Lojas Obino.
 Tal moção justifica-se por a comissão entender que é necessário manterem-se os aproximadamente, 3.500 (três mil e quinhentos) empregos diretos e indiretos que esse grupo proporciona a trabalhadores da Metade Sul do Rio Grande do Sul.
 Essa Casa Legislativa, entende que, caso as negociações atuais com os credores não prosperem será necessário que o Governo do Estado do RS, intervenha nessas negociações para que se encontre uma alternativa que impeça que esse enorme contingente de cidadãos e cidadãs fiquem desempregados.
 Entende também que a Região Metade Sul do RS não pode ser penalizada com tamanho ônus. Os Estaleiros de Rio Grande e a FASE C da Usina Presidente Médici (Candiota) trouxeram um alento a região. A perda de tão grande número de postos de trabalho faria retroceder esse avanço conquistado nesses últimos anos.
 Assim sendo essa Casa Legislativa encaminha essa Moção de Apoio ao BANRISUL (Banco do Estado do Rio Grande do Sul) e a Secretaria de Desenvolvimento e Promoção do Investimento essa Moção de Apoio a recuperação do Grupo Lojas Obino, fazendo um apelo para que, em não sendo aceito o plano de recuperação ora apresentado aos credores, busquem-se outras alternativas, se for preciso agregando outros órgãos estaduais como BRDE e Agência de Fomento para que esse enorme número de famílias não restem em situação constrangedora do desemprego.
 No afã de ajudar numa solução que seja boa para todos, Lojas Obino, seus funcionários, a sociedade da Metade Sul do RS, as Prefeituras em que existem unidades do grupo instaladas, sugerimos acrescentar no Plano de Recuperação, os seguintes itens:
a) Criação de um programa de responsabilidade social, na empresa, que beneficie a sociedade como um todo, mas principalmente seus funcionários, especialmente na área da capacitação profissional;
b) Criar programa de distribuição de parte do lucro líquido aos seus funcionários;
c) Criar um programa de co-gestão com os funcionários como forma de aproveitar a capacidade dos mesmos para uma gestão de alta qualificação.

                                                                       Candiota, 31 de janeiro de 2011

                                                                                           João Couto
                                                                        Presidente da Comissão de Emprego

                                                                                     Guilherme Barão
                                                                  Vice-presidente da Comissão de Emprego