24 de novembro de 2011

São Paulo, 23 de Novembro de 2011 - 19:00

Leilão A-5: eólicas sozinhas não suprem demanda, alertam agentes

Abrage e Apine dizem que abastecimento só será definitivamente resolvido com hidrelétricas e gás
Por Ivonete Dainese
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Crédito: EDP/Divulgação 
Apesar da euforia que cerca empresas de energia eólica com a aproximação do leilão A-5, marcado para 20 de dezembro, entidades mais tradicionais ligadas ao setor elétrico brasileiro, que tem seu foco de atuação no campo das hidrelétricas, não consideram que o vento será capaz de suprir a demanda do País. Para a Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage), neste momento há uma preocupação muito grande sobre o que poderá acontecer caso não sejam liberados mais empreendimentos para o certame.

O presidente da associação, Flávio Neiva, desenha o cenário e aponta a alternativa que considera mais eficiente. “O volume de gás que poderá contribuir para a segurança energética do País virá dos campos do pré-sal. Enquanto isso, podemos contar apenas como fonte segura: a geração hídrica".

Neiva, que fez uma análise para o Jornal da Energia, avalia que o certame será realizado, mas faz alertas quanto à dificuldades para o licenciamento de hidrelétricas e a falta de gás para térmicas. “Todos os A-5 foram cercados de muitas discussões. Isso porque em outros momentos, sempre a questão das licenças prévias e de detalhes nos projetos eram motivos de questionamentos e de liminares. Desta vez não será diferente, porém com uma ressalva: não temos grandes usinas hidrelétricas e estamos sem gás”.

Para o executivo, as usinas do Madeira, Teles Pires e outras de grande porte trouxeram algum "conforto" para o setor. Agora, com o entrave envolvendo Belo Monte, que enfrenta sucessivas ações na Justiça e pode ser paralisada a qualquer momento, o cenário fica novamente indefinido.

Na visão do presidente da Abrage, o avanço da eólica e da biomassa permitiu uma folga na geração e reduziu a necessidade da importação de gás da Bolívia e do despacho de térmicas a óleo. Ainda assim, os agentes do setor apostavam na licitação de novos empreendimentos hidrelétricos, uma vez que o crescimento econômico alavancou a necessidade de volumes cada vez maiores de energia.

“Agora a saída, caso o volume de energia das hídricas não seja suficiente, é o destravamento da questão do carvão. E, na última, mas última mesmo das hipóteses, as térmicas a óleo”, apontou Neiva. O executivo, porém, reforçou que a expectativa é de um grande volume de gás do pré-sal no futuro. "Não podemos voltar para o óleo”.

A Abrage explica que, apesar da evolução dos últimos anos, os parques eólicos serão responsáveis por apenas 5%, aproximadamente, da geração no Brasil em 2014. “A energia eólica ainda não consegue gerar a quantidade de energia que o País precisa e é de pouca confiabilidade. Para resumir: eu estava otimista pelo Madeira, Teles Pires e Belo Monte, mas para o A-5 a EPE (Empresa de Pesquisa Energética) vai ter que resolver”, finalizou o executivo.
O presidente da Associação Br
Prefeitura de Candiota encaminha projetos para implantação de Padaria e Cozinha Comunitária

Na quinta-feira, dia 24, a secretária de Ação Social, Trabalho e Renda de Candiota, Hilda Rejane Bom, encaminhou, junto a Secretaria Estadual do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), dois projetos para a implantação de uma Padaria e uma Cozinha Comunitária no município.

O encontro contou com a presença do diretor do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável, Elmar Schneider, das integrantes do Departamento, Simone Reis e Marlene Sauer, e do coordenador do Gabinete Institucional, Ronaldo Hoesel.

Ambas as propostas foram desenvolvidas pela pasta municipal e contaram com a articulação do vereador João Couto junto ao Governo do Estado. As iniciativas visam, entre outros benefícios, a melhoria da qualidade de vida e de geração de renda para famílias em vulnerabilidade social. Os projetos haviam sido apresentados ao prefeito municipal, Luiz Carlos Folador, na quarta-feira, dia 23.

Após serem encaminhados ao Estado, os projetos passarão, agora, por um processo de análise técnica.

Propostas buscam gerar trabalho e renda

A Padaria Comunitária – Construindo Sonhos –, se viabilizada, deve ser instalada junto à comunidade de Seival. De acordo com Rejane, a iniciativa tem por finalidade de “fornecer produtos oriundos de panificação, e outros alimentos a preços populares, com geração de trabalho e renda, desenvolvimento da consciência de cidadania, estimulo ao trabalho solidário”.

A proposta prevê um investimento estimado de R$ 30 mil, em um período de um ano, e deve garantir a aquisição dos equipamentos necessários além da promoção de oficinas de capacitação para o público integrante.

Por sua vez, o segundo projeto busca a instalação de duas Cozinhas Comunitárias no interior do município. Uma delas, na localidade do Assentamento Conquista do Cerro e assentamento Paraíso. “Os equipamentos devem ser instalados nas dependências da sede da Associação das Mulheres Camponesas Terra Luta e Libertação, onde serão desenvolvidas ações de segurança alimentar e geração de renda às famílias de baixa renda”, relatou a secretária. A outra unidade deve ser implantada na comunidade Santa Marta.

O projeto das Cozinhas Comunitárias terá vigência de 12 meses com inicio previsto em dezembro de 2011 e término em novembro 2012, a partir da publicação do Diário Oficial do Estado (DOE). O valor estimado de investimento é de cerca de R$ 15 mil para cada uma das unidades
MORADORES DOS CHALÉS LUTAM PELO DIREITO À MORADIA

Desde meados do ano passado, 2010, que os moradores dos Chalés da Vila Operária lutam para garantir seu direito dde morar. Expressivo número de moradores não tem condições de comprar esses chalés tendo em vista que a CGTEE decidiu vendê-los apenas à vista. Aqueles que, em virtude dos baixos salários que recebem, não tiveram como fazer uma poupança não conseguem atender as condições impostas pela empresa. Deste modo criou-se muita intranquilidade devido aos frequentes estabelecimentos de prazos e nenhuma alternativa.

Isto fez com que vários moradores desses chalés procurassem pelo meu gabinete em busca de apoio para se buscar uma saída. Após duas assembleias, realizadas no ano passado, foi aprovado um documento para ser entregue a Diretoria da CGTEE o que a Comissão Representativa dos moradores, estranhamente, não conseguiu até hoje.

No início deste ano estive no Ministério das Cidades, no que contei com a companhia das vereadoras Giselma Pereira e Liliane Marins, em busca de uma alternativa. Em audiência com os setores da Regularização Fundiária, dos Programas Populares, do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social-FNHIS e do Minha Casa, Minha Vida ficou evidente não haver financiamento para esse tipo de imóvel. Os chalés são muito velhos e de madeira – tem mais de 30 anos – e todos os programas do sistema habitacional são direcionados para imóveis novos ou para construção. Os caminhos apontados para a solução desse problema são:

a – a transferência dos chalés para a Secretaria de Patrimônio da União e, após isso, a transferência desta para a Prefeitura que negociaria com os moradores segundo as condições de cada um.

b – a Concessão Especial de Uso para Fins de Moradia – CUEM, firmada diretamente pela CGTEE e as famíliasa moradoras:

c – a Concessão Real de Uso, também firmada diretamente pela CGTEE com as famílias.

Após esta audiência fizemos mais duas assembleias. Refizemos o documento e voltamos a tentar uma audiência com o Presidente da CGTEE. Até agora não houve qualquer manifestação.

Além de manter a proposta aprovada nas assembleias anteriores foi incluída a de a Prefeitura, através da Secretaria de Ação Social, fazer um levantamento sócioeconômico para demonstrar a veracidade das informações prestadas pelas famílias moradores de que se situam na faixa social baixa renda, condição que as impossibilita de fazer poupança. Esse levantamento foi feito e está na posse da Coordenadoria de Habitação.

Conseguimos conversar, finalmente, com o Diretor Administrativo, Dr. Sandro Boka que ouviu mas não quis receber o documento. Prometeu uma reunião com todas as famílias mas depois disso silenciou.

Deste modo protocolamos na Câmara de Vereadores o documento, com a proposta, assinado por todos os moradores que não tem condições de comprar os chalés e, ainda, encaminhamos, também, via Câmara um ofício de meu Gabinete ao Presidente da CGTEE, Dr. Sereno Chaise, em que solicito que receba a Comissão Representativa e aprecie a proposta que fazem.

O diálogo, certamente, levará a um entendimento e à solução do problema de moradia das famílias e, ao mesmo tempo, do problema da CGTEE que quer se desfazer desses imóveis. Há legislação que permite qualquer dessas soluções sugeridas como a Medida Provisória 2.220 de 04 de setembro de 2001, o Artigo 4º, Inciso V, alínea “ h “da Lei 10.257 de 10 de julho de 2001 – Estatruto da Cidade e a Lei 9636 de 15 de agosto de 1998.

Está faltando apenas uma tomada de atitude da Diretoria da CGTEE a partir da vontade política de resolver esses dois problemas de uma tacada só.


Candiota, 04 de setembro de 2011


EXMO SR.
DR. SERENO CHAISE
DIRETOR-PRESIDENTE DA ELETROBRÁS/CGTEE


As cidadãs e os cidadãos que firmam este documento são moradores dos chalés da Vila Operária.

Todos declaram que desejam permanecer morando onde estão em função da escola dos filhos, de seu local de trabalho, da constituição, ao longo de muitos anos, de seu “ habitat “. Declaram, também, que desejam comprá-los, bastando que, para isso, hajam condições compatíveis com suas possibilidades de pagamento.

São todas famílias de baixa renda, 70% ganha até dois slários mínimos. impossibilitadas, por essa mesma razão, de realizar poupança, o que as impede de adquirir esses imóveis com pagamento à vista e a maioria delas, cerca de 75% mora aí há mais de 10 anos, algumas há mais de 30 anos.

Recentemente receberam uma carta, enviada pela Eletrobrás/CGTEE, através dos Correios, em que são pressionadas, com a utilização da afirmativa de que a empresa “ tomará as providências cabíveis para finalizar o processo de alienação da Vila Opeerária”. Imediatamente passou a correr o boato de que a Eletrobrás/CGTEE prepara um processo de despejo destas famílias. Há, portanto muita intranquilidade e medo.

A Eletrobrás/CGTEE é dirigida por pessoas cujas ações se orientam pelas diretrizes do Governo Dilma. Pelas manifestações da Presidente, pelos programas lançados até agora, vê-se que continuam a vigorar diretrizes que orientaram os governos LULA. A principal delas “ a erradicação da miséria extrema, da miséria e da pobreza “.E como forte instrumento de execução dessas diretrizes a política de transferência de renda para os mais pobres tem sido o carro chefe e, no caso específico da moradia popular, através do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS, milhões de habitações foram proporcionadas a famílias de baixa renda, ou sem renda, com recursos a fundo perdido.

Também visando potencializar mais a solução da falta de moradia para famílias de baixa renda, em 2007 foi promulgada a Lei Federal 11.481,pela qual áreas federais podem ser repassadas a Secretaria de Patrimõnio da União – SPU para serem destinadas a convênios com estados, municípios e, até, empresas privadas.
Deste modo:

a – tendo em vista que a venda das casas não atende a uma necessidade de caixa da Eletrobráas/CGTEE;

b – tendo em vista que esta empresa tem um programa de responsabilidade social por meio do qual pode atender, perfeitamente, à diretriz básica do governo Dilma, que é contribuir para a erradicação da pobreza extrema;

c – tendo em vista a impossibilidade de as famílias poderem pagar à vista esses imó
veis:

d – tendo em vista não haver, em nenhum órgão da Política Habitacional, qualquer linha de financiamento para imóveis de madeira, ainda mais tão antigos e em estado muito precário;

e - tendo em vista que há caminhos para uma solução de caráter social e humanista para este problema, os signatários propoem: QUE A ELETROBRÁS/CGTEE TRANSFIRA OS CHALÉS, NOS QUAIS MORAM FAMÍLIAS IMPOSSIBILITADAS DE COMPRAR À VISTA, PARA A SECRETARIA DE PATRIMÔNIO DA UNIÃO – SPU.

Para a obtenção das informações de caráter social necessárias para orientar e justificar esta ação propoem que seja feito um levantamento socioeconômico conjuntamente pela Prefeitura Municipal de Candiota e pela Eletrobrás/|CGTEE.

21 de novembro de 2011

O CAPITALISMO E A MISÉRIA AMERICANA

http://www.maurosantayana.com/  17.11.11
O capitalismo, dizem alguns de seus defensores, foi uma grande invenção humana. De acordo com essa teoria, o sistema nasceu da ambição dos homens e do esforço em busca da riqueza, do poder pessoal e do reconhecimento público, para que os indivíduos se destacassem na comunidade, e pudessem viver mais e melhor à custa dos outros. Todos esses objetivos exigiam o empenho do tempo, da força e da mente. Foi um caminho para o que se chama civilização, embora houvesse outros, mais generosos, e em busca da justiça. Como todos os processos da vida, o capitalismo tem seus limites. Quando os ultrapassa no saqueio e na espoliação, e isso tem ocorrido várias vezes na História, surgem grandes crises que quase sempre levam aos confrontos sangrentos, internos e externos.
A revista Foreign Affairs, que reflete as preocupações da intelligentsia norte-americana (tanto à esquerda, quanto à direita) publica, em seu último número, excelente ensaio de George Packer – The broken contract; Inequality and American Decline. Packer é um homem do establishment. Seus pais são professores da Universidade de Stanford. Seu avô materno, George Huddleston, foi representante democrata do Alabama no Congresso durante vinte anos.
O jornalista mostra que a desigualdade social nos Estados Unidos agravou-se brutalmente nos últimos 33 anos – a partir de 1978. Naquele ano, com os altos índices de inflação, o aumento do preço da gasolina, maior desemprego, e o pessimismo generalizado, houve crucial mudança na vida americana. Os grandes interesses atuaram, a fim de debitar a crise ao estado de bem-estar social, e às regulamentações da vida econômica que vinham do New Deal. A opinião pública foi intoxicada por essa idéia e se abandonou a confiança no compromisso social estabelecido nos anos 30 e 40. De acordo com Packer, esse compromisso foi o de uma democracia da classe média. Tratava-se de um contrato social não escrito entre o trabalho, os negócios e o governo, que assegurava a distribuição mais ampla dos benefícios da economia e da prosperidade de após-guerra - como em nenhum outro tempo da história do país.
Um dado significativo: nos anos 70, os executivos mais bem pagos dos Estados Unidos recebiam 40 vezes o salário dos trabalhadores menos remunerados de suas empresas. Em 2007, passaram a receber 400 vezes mais. Naqueles anos 70, registra Packer, as elites norte-americanas se sentiam ainda responsáveis pelo destino do país e, com as exceções naturais, zelavam por suas instituições e interesses. Havia, pondera o autor, muita injustiça, sobretudo contra os negros do Sul. Como todas as épocas, a do após-guerra até 1970, tinha seus custos, mas, vistos da situação de 2011, eles lhe pareceram suportáveis.
Nos anos 70 houve a estagflação, que combinou a estagnação econômica com a inflação e os juros altos. Os salários foram erodidos pela inflação, o desemprego cresceu, e caiu a confiança dos norte-americanos no governo, também em razão do escândalo de Watergate e do desastre que foi a aventura do Vietnã. O capitalismo parecia em perigo e isso alarmou os ricos, que trataram de reagir imediatamente, e trabalharam – sobretudo a partir de 1978 – para garantir sua posição, tornando-a ainda mais sólida. Trataram de fortalecer sua influência mediante a intensificação do lobbyng, que sempre existiu, mas, salvo alguns casos, se limitava ao uísque e aos charutos. A partir de então, o suborno passou a ser prática corrente. Em 1971 havia 141 empresas representadas por lobistas em Washington; em 1982, eram 2445.
A partir de Reagan a longa e maciça transferência da renda do país para os americanos mais ricos, passou a ser mais grave. Ela foi constante, tanto nos melhores períodos da economia, como nos piores, sob presidentes democratas ou republicanos, com maiorias republicanas ou democratas no Congresso. Representantes e senadores – com as exceções de sempre – passaram a receber normalmente os subornos de Wall Street. Packer cita a afirmação do republicano Robert Dole, em 1982: “pobres daqueles que não contribuem para as campanhas eleitorais”.
Packer vai fundo: a desigualdade é como um gás inodoro que atinge todos os recantos do país – mas parece impossível encontrar a sua origem e fechar a torneira. Entre 1974 e 2006, os rendimentos da classe média cresceram 21%, enquanto os dos pobres americanos cresceram só 11%. Um por cento dos mais ricos tiveram um crescimento de 256%, mais de dez vezes os da classe média, e quase triplicaram a sua participação na renda total do país, para 23%, o nível mais alto, desde 1928 – na véspera da Grande Depressão.
Esse crescimento, registre-se, vinha de antes. De Kennedy ao segundo Bush, mais lento antes de Reagan, e mais acelerado em seguida, os americanos ricos se tornaram cada vez mais ricos.
A desigualdade, conclui Packer, favorece a divisão de classes, e aprisiona as pessoas nas circunstâncias de seu nascimento, o que constitui um desmentido histórico à idéia do american dream.
E conclui: “A desigualdade nos divide nas escolas, entre os vizinhos, no trabalho, nos aviões, nos hospitais, naquilo que comemos, em nossas condições físicas, no que pensamos, no futuro de nossas crianças, até mesmo em nossa morte”. Enfim, a desigualdade exacerbada pela ambição sem limites do capitalismo não é apenas uma violência contra a ética, mas também contra a lógica. É loucura.
Ao mundo inteiro – o comentário é nosso- foi imposto, na falta de estadistas dispostos a reagir, o mesmo modelo da desigualdade do reaganismo e do thatcherismo. A crise econômica mais recente, provocada pela ganância de Wall Street, não serviu de lição aos governantes vassalos do dinheiro, que continuaram entregues aos tecnocratas assalariados do sistema financeiro internacional. Ainda ontem, Mário Monti, homem do Goldman Sachs, colocado no poder pelos credores da Itália, exigia do Parlamento a segurança de que permanecerá na chefia do governo até 2013, o que significa violar a Constituição do país, que dá aos representantes do povo o poder de negar confiança ao governo e, conforme a situação, convocar eleições.
Tudo isso nos mostra que estamos indo, no Brasil, pelo caminho correto, ao distribuir com mais equidade a renda nacional, ampliar o mercado interno, e assim, combater a desigualdade e submeter a tecnocracia à razão política. É necessário, entre outras medidas, manter cerrada vigilância sobre os bancos privados, principalmente os estrangeiros, que estão cobrindo as falcatruas de suas instituições centrais com os elevados lucros obtidos em nosso país e em outros países da América Latina.

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