21 de outubro de 2011

PARCERIA LEVA AQUECIMENTO SOLAR À POPULAÇÃO DE BAIXA RENDA

Parceria leva aquecimento solar à população de baixa renda

Plano prevê instalação em moradias do Jd Fátima/Márcio Lino
 
A Prefeitura de Guarulhos assinou na última semana um “Termo de Parceria” com a EDP Bandeirantes para a realização de ações conjuntas nas áreas de regularização de ligações domiciliares e na implantação de aquecimento solar junto à população de baixa renda.

O termo prevê inicialmente a execução de um projeto piloto em 100 residências do Jardim Fátima. Essas casas receberão lâmpadas compactas e sistema de aquecimento solar de baixo custo – ASBC, concebido pela Sociedade do Sol (SOSOL) e adotado no Programa Guarulhos Solar – Sol Para Todos. O projeto também prevê, com a participação dos moradores, a extensão de iluminação pública e campanha de orientação para uso racional de energia elétrica. Na oportunidade, a Prefeitura fará a identificação de famílias cujo perfil preencha os pré-requisitos para recebimento do benefício de Tarifa Social de Energia Elétrica.

A implantação do projeto deve começar na segunda quinzena deste mês, após a livre adesão dos moradores, que não terão nenhum tipo de ônus. Para falar sobre as vantagens do aquecimento solar serão feitas reunião e assembleia geral. O projeto beneficiará as famílias com a valorização das residências e a redução de até 40% nas contas de energia.

Segundo o gestor de Iluminação Pública da Secretaria de Obras, Paulo de Tarso Carvalhaes, com a iniciativa ganham a comunidade e o meio ambiente. “A redução na conta de energia é uma economia que equivale para muitas famílias ao valor de uma cesta básica. Já a diminuição da demanda do sistema convencional alivia as redes de distribuição, reduzindo as perdas de eletricidade e também a queima de combustível em usinas térmicas, o que colabora em muito para o meio ambiente”, salienta.

O projeto prevê também a regularização do cadastro de consumidores e a conexão das instalações elétricas das casas à rede da EDP Bandeirante.

Os recursos para implantação do novo sistema têm origem na Lei da Tarifa Social de Energia Elétrica (lei nº 12.212/2010), que estabelece que as concessionárias devem aplicar 60% do valor destinado ao Programa de Eficiência Energética para a população de baixa renda.

18 de outubro de 2011

Comissão “Eu Apoio o Carvão Mineral” define nominata e reafirma propósitos - 17/10/2011


 

                                     SAGA DOS MINEIROS GAÚCHOS

PORTO ALEGRE/RS - A primeira reunião Comissão “Eu Apoio o Carvão Mineral”, realizada dia 17/10, no “Palacinho”, definiu os nomes dos integrantes do grupo de trabalho sugerido pela presidente Dilma ao governador Tarso Genro, dia 14/10,  na presença do sindicalista Oniro Camilo, recebido fora da agenda oficial. De caráter tripartite, a comissão será formada pelos sindicalistas Oniro Camilo (Sindicato dos Mineiros do RS), Wagner Lopes Pinto (Sindicato dos Mineiros de Candiota) e César Faria (Sindicato Nacional da Indústria Extrativa do Carvão Mineral); os vereadores Dedé Tintas, de Butiá, e João Couto, de Candiota, e os prefeitos Miguel Almeida, de Minas do Leão, e Luiz Carlos Folador, de Candiota. Na condição de observador, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Porto Alegre (STICC) e da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST/RS), Valter Souza, participou da primeira metade da reunião e levou a solidariedade da Central ao movimento.

Os integrantes da comissão recém formada protocolaram ofício na Casa Civil do Governo do Estado, no Palácio Piratini, e aguardam a indicação dos nomes dos representantes do estado e a definição do primeiro encontro do grupo de trabalho. O documento enfatiza que a referida comissão reconhece a necessidade de abordar três pontos que considera fundamentais, a participação nos Leilões A-5, a manutenção da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a definição de uma política que contemple o carvão mineral e as respectivas termelétricas.         
Elifas Simas, presidente da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), destacou o trabalho desenvolvido pelo grupo no convencimento do governo federal a respeito da importância na geração térmica. “Agora, são os primeiros passos na efetivação desse projeto, que espero que seja um projeto decenal de aproveitamento do carvão mineral na matriz energética, o que será muito bom para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina e também para o Brasil, com geração de emprego e renda”, afirmou.

Wagner Lopes Pinto, presidente do Sindicato dos Mineiros de Candiota,  disse enxergar uma luz, a partir da possibilidade de  colocar o carvão gaúcho e  catarinense na perspectiva da geração de empregos e desenvolvimento. Ele se referiu à modesta presença do carvão mineral na matriz energética brasileira, com apenas 1,2% de participação. O sindicalista considera 5% um índice razoável, “levando-se em conta a utilização média mundial em 42%“. A África do Sul, país que receberá a visita da presidente do Brasil, utiliza o carvão mineral em 93% de sua matriz. 

Miguel Almeida, prefeito de Minas do Leão, lembrou que as propostas que foram à mesa da primeira reunião foram apresentadas no Senado, em audiência pública, mas ainda carecem de solução. “Porém - destacou - surge uma esperança com a sinalização da presidente Dilma, a formação do grupo de trabalho e o pedido dela da apresentação de uma proposta objetiva e viável, em prazo já determinado“.

João Couto, vereador e presidente da Comissão do Carvão da Câmara Municipal de Candiota, revelou a convicção na retirada da “Fase C” do papel, em que está há 23 anos. Couto resgatou o período em que a presidente Dilma foi secretária de Minas e Energia do Governo Olívio Dutra, e trouxe os chineses ao Rio Grande do Sul levando-os até Candiota, pois pretendia fazer uma usina pela CEEE em parceria com eles. Dizendo ser essa a “Fase C”, o vereador apelou à compreensão do fato de a presidente ser pressionada por setores poderosos e também pelos ecologistas. “Não podemos voltar ao tempo da pedra lascada”, alertou, manifestando a crença de que “à medida em que coloquemos as questões com clareza para a presidente, ela vai liberar a construção de outras usinas“, concluiu.

ENTENDA O CASO - Um movimento histórico interrompeu o tráfego da BR-290, nas proximidades da ponte móvel do Lago Guaíba, em Porto Alegre, e provocou audiência extraordinária da presidente Dilma Rousseff e o governador do Estado, Tarso Genro com o presidente do Sindicato dos Mineiros do RS, Oniro Camilo, dia 14/10, no Palácio Piratini, sede do executivo gaúcho. No encontro, Dilma sugeriu a formação de uma comissão tripartite - com representantes dos trabalhadores, empresários e governo – para que seja vencido o impasse criado a partir da exclusão do carvão mineral do leilão A-5 e a extinção da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), proposta pela ANEEL, que acarretará uma demissão superior a 24 mil empregos na Região do Baixo Jacuí, no Rio Grande do Sul, e aproximadamente 54 mil postos de trabalho nos três estados do Sul, influenciando diretamente a vida de um contingente ao redor de 200 mil pessoas.
 



FONTE ILHA DA NOTÍCIA

SAGA DOS MINEIROS GAÚCHOS

Comissão “Eu Apoio o Carvão Mineral” define nominata e reafirma propósitos - 17/10/2011
www.ilhadanoticia.com.br


                             SAGA DOS MINEIROS GAÚCHOS
PORTO ALEGRE/RS - A primeira reunião Comissão “Eu Apoio o Carvão Mineral”, realizada dia 17/10, no “Palacinho”, definiu os nomes dos integrantes do grupo de trabalho sugerido pela presidente Dilma ao governador Tarso Genro, dia 14/10,  na presença do sindicalista Oniro Camilo, recebido fora da agenda oficial. De caráter tripartite, a comissão será formada pelos sindicalistas Oniro Camilo (Sindicato dos Mineiros do RS), Wagner Lopes Pinto (Sindicato dos Mineiros de Candiota) e César Faria (Sindicato Nacional da Indústria Extrativa do Carvão Mineral); os vereadores Dedé Tintas, de Butiá, e João Couto, de Candiota, e os prefeitos Miguel Almeida, de Minas do Leão, e Luiz Carlos Folador, de Candiota. Na condição de observador, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de Porto Alegre (STICC) e da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST/RS), Valter Souza, participou da primeira metade da reunião e levou a solidariedade da Central ao movimento.

Os integrantes da comissão recém formada protocolaram ofício na Casa Civil do Governo do Estado, no Palácio Piratini, e aguardam a indicação dos nomes dos representantes do estado e a definição do primeiro encontro do grupo de trabalho. O documento enfatiza que a referida comissão reconhece a necessidade de abordar três pontos que considera fundamentais, a participação nos Leilões A-5, a manutenção da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) e a definição de uma política que contemple o carvão mineral e as respectivas termelétricas.         
Elifas Simas, presidente da Companhia Riograndense de Mineração (CRM), destacou o trabalho desenvolvido pelo grupo no convencimento do governo federal a respeito da importância na geração térmica. “Agora, são os primeiros passos na efetivação desse projeto, que espero que seja um projeto decenal de aproveitamento do carvão mineral na matriz energética, o que será muito bom para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina e também para o Brasil, com geração de emprego e renda”, afirmou.

Wagner Lopes Pinto, presidente do Sindicato dos Mineiros de Candiota,  disse enxergar uma luz, a partir da possibilidade de  colocar o carvão gaúcho e  catarinense na perspectiva da geração de empregos e desenvolvimento. Ele se referiu à modesta presença do carvão mineral na matriz energética brasileira, com apenas 1,2% de participação. O sindicalista considera 5% um índice razoável, “levando-se em conta a utilização média mundial em 42%“. A África do Sul, país que receberá a visita da presidente do Brasil, utiliza o carvão mineral em 93% de sua matriz. 

Miguel Almeida, prefeito de Minas do Leão, lembrou que as propostas que foram à mesa da primeira reunião foram apresentadas no Senado, em audiência pública, mas ainda carecem de solução. “Porém - destacou - surge uma esperança com a sinalização da presidente Dilma, a formação do grupo de trabalho e o pedido dela da apresentação de uma proposta objetiva e viável, em prazo já determinado“.

João Couto, vereador e presidente da Comissão do Carvão da Câmara Municipal de Candiota, revelou a convicção na retirada da “Fase C” do papel, em que está há 23 anos. Couto resgatou o período em que a presidente Dilma foi secretária de Minas e Energia do Governo Olívio Dutra, e trouxe os chineses ao Rio Grande do Sul levando-os até Candiota, pois pretendia fazer uma usina pela CEEE em parceria com eles. Dizendo ser essa a “Fase C”, o vereador apelou à compreensão do fato de a presidente ser pressionada por setores poderosos e também pelos ecologistas. “Não podemos voltar ao tempo da pedra lascada”, alertou, manifestando a crença de que “à medida em que coloquemos as questões com clareza para a presidente, ela vai liberar a construção de outras usinas“, concluiu.

ENTENDA O CASO - Um movimento histórico interrompeu o tráfego da BR-290, nas proximidades da ponte móvel do Lago Guaíba, em Porto Alegre, e provocou audiência extraordinária da presidente Dilma Rousseff e o governador do Estado, Tarso Genro com o presidente do Sindicato dos Mineiros do RS, Oniro Camilo, dia 14/10, no Palácio Piratini, sede do executivo gaúcho. No encontro, Dilma sugeriu a formação de uma comissão tripartite - com representantes dos trabalhadores, empresários e governo – para que seja vencido o impasse criado a partir da exclusão do carvão mineral do leilão A-5 e a extinção da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), proposta pela ANEEL, que acarretará uma demissão superior a 24 mil empregos na Região do Baixo Jacuí, no Rio Grande do Sul, e aproximadamente 54 mil postos de trabalho nos três estados do Sul, influenciando diretamente a vida de um contingente ao redor de 200 mil pessoas.
 



FONTE ILHA DA NOTÍCIA

Comissão tripartite sugerida por Dilma realiza primeira reunião - 16/10/2011



 

                         SAGA DOS MINEIROS GAÚCHOS
PORTO ALEGRE/RS - O primeiro movimento concreto da comissão tripartite ocorrerá dia 17/10, às 14h, no “Palacinho”, na presença de representantes do Vice-Governador e lideranças sindicais e empresariais, com vistas a definir os nomes dos integrantes do grupo de trabalho sugerido pela presidente Dilma Rousseff.

Otimista com o resultado da mobilização que resultou na formação do grupo de trabalho, Oniro Camilo, também presidente do Departamento Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias Extrativas do Brasil, no Plano da CNTI (Depronex/CNTI), manifestou a expectativa do setor mineral de vislumbrar novos horizontes, vencidas as dificuldades de dialogar com a presidente e o governador.
O fórum criado terá a responsabilidade de apontar rumos que viabilizem a manutenção da CDE, a inclusão do carvão no Leilão A-5 e a injeção de investimentos na ordem de US$ 6,5 bilhões na construção de novas usinas termelétricas a carvão no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, medida que produzirá a expansão da cadeia produtiva.


Jornada histórica renova esperança
Um movimento histórico interrompeu o tráfego da BR-290, nas proximidades da ponte móvel do Lago Guaíba, em Porto Alegre, e provocou audiência extraordinária da presidente Dilma Rousseff e o governador do Estado, Tarso Genro com o presidente do Sindicato dos Mineiros do RS, Oniro Camilo, dia 14/10, no Palácio Piratini, sede do executivo gaúcho. No encontro, Dilma sugeriu a formação de uma comissão tripartite - com representantes dos trabalhadores, empresários e governo – para que seja vencido o impasse criado a partir da exclusão do carvão mineral do leilão A-5 e a extinção da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), proposta pela ANEEL, que acarretará uma demissão superior a 24 mil empregos na Região do Baixo Jacuí, no Rio Grande do Sul, e aproximadamente 54 mil postos de trabalho nos três estados do Sul, influenciando diretamente a vida de um contingente ao redor de 200 mil pessoas.

Oniro Camilo, que também é vice-presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores no Estado (NCST/RS), lamentou ter de lançar mão do recurso extremo da paralisação que bloqueou o trafego das principais vias de acesso  à capital. Em nome da comissão “Eu Apoio o Carvão”, o sindicalista justificou o bloqueio da travessia do lago Guaíba como única maneira de chamar a atenção dos governos estadual e federal, já que as solicitações de audiência com o governador e a presidente estavam protocoladas há dois meses sem resposta, o que causou grande ansiedade entre os trabalhadores e a comunidade nos três estados.

A presidente Dilma se referiu ao governador Tarso pedindo que ele assumisse o grupo de trabalho que preparará a pauta que será apresentada a ela e ao Ministro-Chefe da Secretaria Geral da República, Gilberto Carvalho, na primeira quinzena de novembro. Genro solicitou a Oniro a indicação de nomes dos representantes de trabalhadores e empresários “o mais rápido possível”, encarregando a Casa Civil do Governo do Estado de receber a nominata.



FONTE ILHA DA NOTÍCIA

16 de outubro de 2011

PAÍS RICO É PAÍS SEM MISÉRIA

Presidenta da República no Estado

http://www.ptrs.org.br/
Dilma Rousseff assina Pacto do Sul e libera recursos para o metro de Porto Alegre

A presidenta da República Dilma Rousseff assinou o Pacto Sul – Brasil Sem Miséria na Assembleia Legislativa do Estado nesta manha (14).  A tarde, no Palácio Piratini, anunciou a liberação de recursos do PAC da Mobilidade Urbana Grandes Cidades para o metrô de Porto Alegre e outras obras em cidades da Região Metropolitana.

Após assinar o termo de pactuação do programa com os governadores da Região Sul, Dilma Rousseff falou aos convidados e representantes políticos que lotaram o Teatro Dante Barone. “O Brasil já fez da luta pela responsabilidade fiscal um momento importante na sua trajetória, mas nunca tivemos uma responsabilidade social explícita. Acredito que este momento marca uma ação conjunta dos governos federal, estadual e municipal, pois só com a união destas três esferas conseguiremos vencer o imenso desafio de eliminar a pobreza extrema”, afirmou Dilma.

Segundo a presidenta, nos últimos anos, 40 milhões de brasileiros ascenderam da linha da pobreza para classe média, contudo, 16 milhões ainda seguem na miséria. “Este pacto representa o compromisso de cada um nós em desenvolver iniciativas para o Brasil ser um país sem pobreza extrema. Nos últimos anos, ficou claro que a nossa força não se encontra em nenhum país lá fora, mas aqui dentro, em nós mesmos e na nossa capacidade de produzir, consumir, trabalhar e criar”, enfatizou Dilma, citando o slogan do governo federal. “País rico é país sem miséria”. “Tirar 16 milhões de brasileiros da pobreza extrema é um imperativo ético e moral, mas também econômico, pois transformaremos brasileiros em cidadãos plenos. Não queremos a tutela dos mais pobres. O estado tem que querer a cidadania”, analisou.

Reflexo internacional
Dilma acredita que o respeito conquistado mundialmente pelo Brasil é fruto do crescimento econômico e da queda da desigualdade. “Entre os países emergentes, temos uma bandeira e uma vitória, que é a melhoria da igualdade. Este diferencial transformou o Brasil e permitiu que tivéssemos imensas defesas diante da atual crise.

Somos atingidos, mas como nossa principal força está no mercado interno, temos uma capacidade de resistência maior. Somos o último país a entrar na crise na crise e o primeiro a sair”, argumentou a chefe de Estado, lembrando da dívida brasileira com o Fundo Monetário Internacional (FMI), paga durante o governo Lula. “O Brasil deu um grande passo e voltou a crescer quando pagamos o FMI. Pagamos e, com o passar do tempo, viramos credores. Isto mostra uma grade virada e um grande momento de soberania”, comemorou a presidenta.

Para ela, o programa Brasil Sem Miséria representa o amadurecimento da nação. “Acredito que vivemos um momento de crise, mas também de oportunidades. Não podemos ser soberbos, porque nenhum de nós vive em um mundo isolado. Temos que ter a humildade da cooperação com os demais países do mundo. Hoje, o Brasil sabe da sua força, da importância de continuar a crescer e de fazer investimentos para resgatar a população da pobreza”, destacou. Ela ainda reafirmou o compromisso com a população. “Nós nos importamos com os 16 milhões que vivem na miséria e juntos vamos superá-la”, acrescentou Dilma Rousseff.

Presenças
Estiveram presentes na solenidade os governadores do Rio Grande do Sul, Tarso Genro; de Santa Catarina, Raimundo Colombo; e do Paraná, Beto Richa; os ministros do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello; e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro; ministros do Trabalho, Carlos Lupi; das Comunicações, Paulo Bernardo Silva; do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence; e das Cidades, Mário Negromonte; a ministra-chefe da Secretaria os Direitos Humanos, Maria do Rosário; os senadores Paulo Paim (PT/RS) e Ana Amélia Lemos (PP/RS); o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Marco Maia (PT/RS); o presidente dos Parlamento gaúcho, deputado Adão Villaverde (PT); o prefeito de Porto Alegre, José Fortunatti; e a presidente da Câmara de Porto Alegre, vereadora Sofia Cavedon (PT).

Brasil Sem Miséria
A partir dos termos e protocolos que serão assinados com os governadores e associações de municípios, a meta do MDS é tirar da miséria 716 mil pessoas da Região Sul. Segundo dados divulgados pelo Ministério, os três estados (RS, SC e PR) têm 61% da população mais pobre concentrada na área urbana. A meta é beneficiar 16,2 milhões de pessoas (4,3% delas no Sul), com transferência de renda, inclusão produtiva e acesso a serviços públicos nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento e energia elétrica.

A presidenta recebeu, do presidente da Assembleia Legislativa (ALRS), deputado Adão Villaverde (PT), a Medalha do Cinquentenário da Legalidade e uma publicação que relata as atividades realizadas pela Assembleia em homenagem aos 50 anos do Movimento da Legalidade.

Metro de Porto Alegre
Às 14h30, no Palácio Piratini, a presidenta anunciará a liberação de recursos do PAC da Mobilidade Urbana Grandes Cidades para o metrô de Porto Alegre e outras obras em cidades da Região Metropolitana. Esta modalidade do PAC dispõe de R$ 18 bilhões para melhorar o sistema de transportes nas cidades brasileiras com mais de 700 mil habitantes.

Em Porto Alegre, as obras prevêem a duplicação da Avenida Tronco/Cruzeiro do Sul, com implantação de faixa exclusiva para ônibus, ligando o Estádio Beira-Rio à Região Central, Aeroporto Saslgado Filho, Rodoviária e região hoteleira.

MAS...A GUERRA CONTINUA

Mineiros bloqueiam ponte do Guaíba em defesa do emprego - 14/10/2011


 


                 SAGA DOS MINEIROS GAÚCHOS - PLANTÃO -

Porto Alegre/RS - Cerca de 300 mineiros da Região do Baixo Jacuí bloquearam as duas pistas da BR-290, nas proximidades da ponte do lago do Guaíba, desde as 8h da manhã de hoje (14). O protesto visa sensibilizar o Governo Federal para que reveja a exclusão do Carvão Mineral do Leilão A-5 e, consequentemente, da matriz energética brasileira.

Nos dias 1 e 2 de setembro o grupo já havia bloqueado a mesma rodovia, na rótula do município de Minas do Leão.

Para Oniro Camilo, presidente do Sindicato dos Mineiros do RS, a discriminação do carvão é inadmissível, já que a média mundial de utilização do mineral é de 41%, sendo que na África do Sul - país que será visitado pela presidente Dilma Rousseff nos próximos dias - é de 93%.

No Brasil o carvão mineral corresponde a 1,5% na matriz energética.



ILHA DA NOTÍCIA

                         MAS...A GUERRA CONTINUA!
                                                                                            Por João Couto

   É neccessário acrescentar que participaram desse extraordinário evento - extraordinário porque nunca movimento algum tivera, até agora, a ousadia de bloquear o acesso a Porto Alegre para quem vai do Sul - cerca de 120 cidadãs e cidadãos de Candiota, Hulha Negra e Pinheiro Machado. Participaram o Prefeito de Candiota Luiz Carlos Folador, os vereadores João Couto e Giselma Pereira do PT, José Vítor, Liliane Martins e Marco DalMolin do PMDB, Celso Santos e Guilherme Barão do PDT e a Vereadora Iara de Hulha Negra. A representação sindical também foi marcante com a presença do Presidente do Sindicato dos Mineiros de Candiota Wagner Pinto e vários outros membros da direção, bem como do SIMCA, representado por diversos integrantes. A ACISA/CDL foi muito bem representada, inclusive por seu secretário o jovem Pablo Lima e cidadãs e cidadãos de várias comunidades, inclusive, rurais.

   Extensa região de Porto Alegre teve o trânsito congestionado por várias horas, notadamente os bairros da Zona Norte e perifereia do Centro, como Navegantes, Farrapos, Higienópolis, Independência, Bom Fim Floresta, Passo da Areia e o próprio Centro. Na direção do Sul, ao longo da rodovia o engarrafamneto estendeu-se até às proximidades da entrada de Guaíba conforme mostraram imagens da Rede Globo já ao meio-dia do dia 14 de outubro. A imensa fila de veúculos ia além do entroncamento das estradas BR-116 e BR-290.

   Muitas pessoas demonstraram muita incomodidade com a paralisação. Todavia receberam toda a atenção dos manifestantes que lhes explicaram os importantes motiovos desse ato. Era necessário para que as lideranças do Movimento Pró-Carvão obtivessem uma audiência com a Presidente Dilma a fim de cobrar a inclusão nos Leilões A - 5 as usinas térmicas a carvão mineral. A inclusão impedirá o fechamento de várias usinas com a terrível consequência da perda de milhares de empregos e seus cruéis desdobramentos, que todo mundo conhece e nem é bom lembrar. A inclusão, por outrro lado, cria as condições para a construção de outras novas usinas, o que virá a gerar milhares de empregos novos, muita distribuição de renda e grande impulso no desenvolvimento da extensa região carbonífera do País, que se estende desde o sudeste paranaense até o extremo sul do Rio Grande, na Região da Campanha.

   Por volta das onze horas foi fechado um acordo com o Senador Paulo Paim, cujo apoio tem sido extremamente valioso, a estrada foi liberada e uma comissão formada pelo Prefeito de Candiota Luiz Carlos Folador, o Vereador Dedé das Tintas, de Butiá, os presidentes dos dois sindicatos de mineiros, de Butiá e Candiota, Oniro Camilo e Wagner Pinto, foi conduzida em duas viaturas da Polícia Rodoviária Federal até o Palácio Piratini onde, por vo.lta das quinze horas, Oniro Camilo foi recebido pela Presidente e, na entrevista, foi acertado formar uma comissão de trabalho, com membros do Movimento Pró-Carvão dos tres estados envolvidos, para apresentar ao Ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, um relatório.

   A audiência, a formação da comissão que vai elaborar o relatório e terá uma próxima audiência com o Minisatro Gilberto Carvalho são o resultado positivo da ousada e exitosa manifestação que, naquele local e daquele modo, nem mesmo o MST já fizera. O êxito dessa dura empreitada deve-se à coragem da escolha do local, à precisão dos movimentos e à firmeza na condução do movimento pela Comissão Organizadora e à determinação e brilhante capacidade de luta daquele conjunto de mulheres e homens na busca de seus direitos e direitos de muitas outras pessoas que serão beneficiadas com os resultados exitosos desta memorável luta. Porém é necessário que se diga: vencemos uma grande batalha, mas... a guerra ainda continua.