21 de outubro de 2011

PARCERIA LEVA AQUECIMENTO SOLAR À POPULAÇÃO DE BAIXA RENDA

Parceria leva aquecimento solar à população de baixa renda

Plano prevê instalação em moradias do Jd Fátima/Márcio Lino
 
A Prefeitura de Guarulhos assinou na última semana um “Termo de Parceria” com a EDP Bandeirantes para a realização de ações conjuntas nas áreas de regularização de ligações domiciliares e na implantação de aquecimento solar junto à população de baixa renda.

O termo prevê inicialmente a execução de um projeto piloto em 100 residências do Jardim Fátima. Essas casas receberão lâmpadas compactas e sistema de aquecimento solar de baixo custo – ASBC, concebido pela Sociedade do Sol (SOSOL) e adotado no Programa Guarulhos Solar – Sol Para Todos. O projeto também prevê, com a participação dos moradores, a extensão de iluminação pública e campanha de orientação para uso racional de energia elétrica. Na oportunidade, a Prefeitura fará a identificação de famílias cujo perfil preencha os pré-requisitos para recebimento do benefício de Tarifa Social de Energia Elétrica.

A implantação do projeto deve começar na segunda quinzena deste mês, após a livre adesão dos moradores, que não terão nenhum tipo de ônus. Para falar sobre as vantagens do aquecimento solar serão feitas reunião e assembleia geral. O projeto beneficiará as famílias com a valorização das residências e a redução de até 40% nas contas de energia.

Segundo o gestor de Iluminação Pública da Secretaria de Obras, Paulo de Tarso Carvalhaes, com a iniciativa ganham a comunidade e o meio ambiente. “A redução na conta de energia é uma economia que equivale para muitas famílias ao valor de uma cesta básica. Já a diminuição da demanda do sistema convencional alivia as redes de distribuição, reduzindo as perdas de eletricidade e também a queima de combustível em usinas térmicas, o que colabora em muito para o meio ambiente”, salienta.

O projeto prevê também a regularização do cadastro de consumidores e a conexão das instalações elétricas das casas à rede da EDP Bandeirante.

Os recursos para implantação do novo sistema têm origem na Lei da Tarifa Social de Energia Elétrica (lei nº 12.212/2010), que estabelece que as concessionárias devem aplicar 60% do valor destinado ao Programa de Eficiência Energética para a população de baixa renda.

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