FALSA POLÊMICA
Por Joao Couto
O Movimento “ EU APOIO O CARVÃO “ deflagrado pelo Sindicato dos Mineiros de Candiota, sob a presidência de Wagnwe Pinto foi, imediatamente, assumido pelo Prefeito Luiz Carlos Folador que se transformou na sua mais entusiasta liderança. Aderiram, também, tão logo foram convidados os dirigentes do Sindicato dos Mineiros da Região Central do Estado e a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria, cuja liderança, no Rio Grande do Sul, Oniro Camilo,tornou-se, logo, um dos maiores impulsionadores dessa contenda. Forma, com Folador e Wagner, o trio dirigente mais destacado do Movimento..
O Movimento surgiu devido ao fato de o Ministério de Minas e Energia não ter colocado no Leilão A – 5 do ano passado as usinas térmicas a carvão mineral, o que foi muito prejudicial a nossa Região e ao Rio Grande.A Termoelétrica Seival – agora da MPX – tem Licenciamneto de Instalação, o que lhe permite iniciar as obras imediatamente.Falta-lhe somente vender a energia e, para isso, é necessário que o carvão seja contemplado nos leilões.
Criou-se uma Comissão Pró-Carvão. Ampla. Aberta a todas as correntes de pensamento, todos os credos religiosos, todas as entidades e movimentos da Sociedade. Na Câmara de Vereadores de Candiota foi criada uma comissão formada pelos vereadores José Vítor, PMDB, Celso Santos, PDT e por mim, PT. Na Assembleia Legislativa o Deputado Valdeci Oliveira ( PT ) preside a Comissão do Carvão. No Congresso Nacional o Deputado Afonso Hann (PP ) aqui da Região, é Vice-Presidente.
Em 08 de agosto do ano passado foi realizado um grande ato popular junto a BR-293 e ao Posto São Simão, na entrada de Candiota. Estiveram presentes vários prefeitos e vereadores, deputados estaduais e federais, lideranças sindicais, comunitárias, eclesiásticas de vários credos, da juventude e da teceira idade, cidadãs e cidadãos da Região da Campanha, da Região Carbonífera do Baixo Jacuí, do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. O Governo Tarso Genro esteve presente e externou seu apoio na pessoa do Vice-Governador Beto Grill (PSB),do Secretário de Infraestrutura Beto Albuquerque(PSB) e da Secretária de Meio Ambiente Jussara Cony(PCdoB). E o mais importante: o Povo acorreu em massa. Cerca de tres mil pessoas se fizeram presentes a este memorável ato.
Logo a seguir, no dia da abertura da Expointer, o Movimento Eu Apoio o Carvão realizou outro ato em Minas do Leão em que houve o bloqueio da BR-290 por várias vezes enquanto o Prefeito Folador, Wagner Pinto e Oniro Camilo se dirigiram a Esteio para entregar um manifesto pró usinas a carvão no leilão já convocado para dezembro.e, de novo, uma manifestação massiva. Em seguida uma delegação lotando vários ônibus foi até Florianópolis participar de mais um forte evento em defesa da inclusão do carvão no leilão já mencionado. Outros momentos de fortes tensionamnetos em defesa das termoelétricas movidas a carvão mineral foram a Audiência Pública no Senado convocada pelo Senador Paulo Paim(PT) e a Audiência com o Ministro de Minas e Energia Edison Lobão (PMDB). Nestas duas atividades estiveram presentes, além da Senadora Ana Amélia Lemos(PP) um número muito grande de vereadores, prefeitos, deputados estaduais e federais e senadoes de quase todos os partidos. E fizeram, com veemência, a defesa da adição do carvão ainda naquele leilão de dzembro passado. Leilão esse que, diga-se de passagem, acabou sendo o maior fracasso só conseguindo vender cerca de dez por cento do que fora planejado.
Depois veio o ato mais forte e de extrema coragem realizado pelo Movimento Eu Apoio o Carvão: o bloqueio da Ponte do Guaíba, metodicamente e inteligentemente planejada por uma comissão mais restrita mas muito diversa e firme. Ali estiveram, fazendo o mesmo discurso, lideranças de todas as origens e todos os matizes. Queremos a liberação das usinas termoelétricas! Queremos o carvão na política e na matriz energética brasileira! Queremos os milhares de empregos daí advindos, necessários ao nosso Povo! Queremos o desenvolvimento que essa nossa riqueza tem potencial para impulsionar! Queremos a estabilidade da política energética que, sem o carvão mineral, é muito provável que nunca se consiga! Queremos a autonomia brasileira na geração de energia pela utilização de combustíveis nacionais que não desperdiçam divisas! Queremos a renovação das licenças das atuais usinas e a liberação de licenças para novas térmicas a carvão!
Em torno dessas consígnas se deu, sempre, o discurso de todas e de todos. Haverá alguém, com o mínimo de compreensão social e política, que ainda não pecebeu, aí, a existência de UNIDADE partidária, sindical, comunitária, eclesiástica, étnica, de gênero, etária, de classes. Há UNIDADE na Sociedade na luta pelo objetivo de fazer constar o carvão na política energética e pela liberação de novas usinas movidas por esse nosso combustível. Deste modo soa muito estranho esse discurso de que só uma candidatura úcica nas próximas eleições municipais será capaz d produzir uma unidade que já existe Ou essas pessoas são incapazes de fazer uma análise correta da conjuntura ou por terem estado ausentes de todo esse processo, durante todo esse tempo. não sabem sequer que ele existe, para serem capazes de tamanha pieguice. Isso é o mínimo que ouso imaginar esteja por trás de uma tão pobre formulação. Recuso-me a crer que isso se constitua na estratégia de campanha de quem esteve ausente desse movimento até agora. Porque isso seria ignominioso. Seria o maior dos embustes e um atestado de menosprezo à inteligência do Povo de Candiota que sabe, todo, quem esteve, até agora nessa luta. A unidade está construída. Quem embarcou, embarcou. Quem ficou só olhando, comodamente, da plataforma não tem o direito de insinuar que nada existiu e só existirá quando se fizerem presentes.
Os autores dessa falsa polêmica talvez queiram, no fundo, é excluir do centro do debate das próximas eleições municipais as importantes questões ligadas à infraestrutura do Município, das quais os cidadãos candiotenses estiveram muito carentes até o atual governo, que as está suprindo com zêlo e carinho, mas que eles, quando foram governo, não tiveram a capacidade de realizar. Ou seja, querem construr uma cortina de fumaça para encobrir esse passado inepto e não ter que dar respostas às cobranças que o Povo Canditense lhes fará
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