29 de março de 2012

PADARIA COMUNITÁRIA E DEMANDA REPRIMIDA

A Padaria Comunitária é um embrião de indústria do ramo da alimentação. Será destinada a um grupo de mulheres em fase de organizaação, dentro dos princípios da Economia Popular Solidária.Na minha visão, e expectativa, é o começo de um processo que deverá ser aperfeiçoado até se transformar em um empreendimento permanente.
 
O processo de trabalho coletivo, despertando a solidariedade entre as protagonistas desse evento, sua capacitação profissional, sua capacitação para a gestão coletiva, para a autogestão serão fatores indispensáveis para um processo de amadurecimento e construção de sua autonomia. Estes serão passos necessários imediatos para sedimentar o empreendimento e criar as condições para sua continuidade. Em pouco tempo essas companheiras estarão aptas a tocar sozimhas sua organização, prodizindo alimentos de qualidade para a Comunidade e obtendo, daí, a renda necessária para uma vida digna.
 
Outras sete organizações estão em gestação: a Cooperativa a Uniãoo Faz a Força, no Seival também, cujo objetivo será produzir artefatos tendo como insumo básico a cinza da Usina da CGTEE; a Associação Amigos da Natgureza para o trabalho de coleta, separação e destinação dos resíduos sólidos; a Associação de Mulheres Camponesas Terra, Luta e Libertação, no Assentamento Conquista dos Cerros, para a qual já está destinada uma Cozinha Comunitária, que tem a mesma origem da padaria, para a transformação dos produtos da agricultura familiar assentada em alimentos e artesanato; a Associação de Mulheres Rumo ao Futuro, no Assentamento Marmeleiro III; a Associação de Mulheres Unidas Venceremos no Assentamento Vinte de Agosto; a Associação de Mulheres Arte e Cultura no Espaço Rural, no Assentamento Vinte e Dois de Dezembro e a Associação de Mulheres Rurais ( o nome está ainda incompleto) no Assentamento Conquista da Madrugada. Embora eu tenha citado apenas o assentamento em qye cada organização se localiza, estas associações são constituídas por mulheres de diversos assentamentos. 
 
Todas estas organizações representam uma demanda reprimida de força produtiva segregada e excluída. A organização em associações representa o primeiro passo na direção de constituí-las em empreendimentos produtivos, agroindústrias transformadoras de profutos da agricultura familiar, dentro da filosofia dos Arranjos Produtivos Locais, para os quais há programaas nos governos federal e estadual.
 
Como disse antes, este é o primeiro passo e, certamente, o mais fácil. Doravante é necessário ter a coragem de perseguir os demais. Coragem, compromisso e determinação para consolidar empreendimentos que poderão gerar traabalho e renda para dezenas de pessoas, empecialmente mulheres, que tem mais dificuldades de conseguir trabalho em Candiota. São quase 150 pessoas envolvidas, na quase totalidade mulheres.
 
Este processo aponta para o " desenvolvimento endógeno" ou seja a valorização do Ser Humano local, da matéria prima local para fugir daquele outro processo que significa ficar esperando por empresários  de fora, que, quando concordam em vir para cá, fazem, via de regra, enormes exigências, com raras excessões. e a mão-de-obra local que é absorvida por eles, na sua maioria, é mal remunerada. 
 
Neste processo tenho trabalhado com as parceerias da Secretária Rejane Bom, da Assessora da Secretaria de Ação Social Onice Pereira e o apoio militante do Prefeito Folador.

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