17 de abril de 2011

MAU EXEMPLO

17/04/2011 11h51 - Atualizado em 17/04/2011 16h42

                                             "EXEMPLAR" MAU EXEMPLO.

O Senador Aécio Neves foi governador de Minas Gerais por dois mandatos. Na última eleição foi eleito Senador pelo seu estado. ( Eu escrevi " seu estado ". Mas qual é, na verdade o estado do senasdor se ele mora no Rio de Janeiro, como diz a reportagem da Globo.com). É, portanto, figura pública de quem se espera os melhores exemplos de civilidade. As lideranças sociais, políticas, sindicais, eclesiásticas tem muito a nos ensionar de bom ou de ruim. Nós esperamos que sejam sempre coisas boas. Mas essa lição que o Aécio, que há poucos dias, cheio de moral, vociferou um amontoado de acusações contra a Presidente Dilma e o Ex-Presidente Lula na tribuna do Senado, acaba de ministrar, tenho certeza que nenhuma cidadã séria e nenhum cidadão sério quer aprender. Sua lição é um " exemplar" mau exemplo.
Um grande abraço
João Couto
                      
écio Neves tem habilitação apreendida em blitz da Lei Seca no Rio

Assessoria diz que senador não sabia que documento estava vencido.
Tucano também se recusou a fazer teste do bafômetro, diz governo do RJ.

Bernardo Tabak Do G1 RJ
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) teve a carteira de habilitação apreendida por estar com o documento vencido e por se recusar a fazer o teste do bafômetro numa Operação Lei Seca na Avenida Bartolomeu Mitre, no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Aécio foi parado na blitz na madrugada deste domingo (17). As informações são da Secretaria de Estado de Governo do Rio.
De acordo com a Secretaria de Governo, Aécio Neves foi multado. O senador não teve o carro apreendido, pois apresentou um condutor habilitado, e foi liberado.
A assessoria de imprensa de Aécio Neves informou que o senador não sabia que a carteira de habilitação estava vencida. De acordo com a assessoria, o tucano tinha saído da casa de amigos e voltava para sua residência, no Leblon, com a namorada.
Ainda segundo a assessoria, os policiais reconheceram o senador e solicitaram a documentação, que foi imediatamente apresentada. Quando os policiais alertaram que a habilitação estava vencida, Aécio Neves disse que não sabia que estava vencida.

A recusa do teste de bafômetro é considerada uma infração gravíssima, representa 7 pontos na carteira e vale multa de R$ 957. Dirigir com a carteira de habilitação vencida também é uma infração gravíssima e representa 7 pontos. A multa de R$ 191,54.
Confira a nota na íntegra:
"A assessoria de imprensa do senador Aécio Neves informa que:

Na noite deste sábado para domingo (17-04-11), o senador Aécio Neves jantou nas redondezas de seu apartamento no Rio de Janeiro.

Ao retornar à sua residência, foi abordado durante blitz policial quando foi constatado o vencimento da validade do seu documento de habilitação como motorista.

Em respeito à legislação vigente, o senador entregou a habilitação ao agente e, seguindo as orientações recebidas, providenciou um condutor habilitado - um taxista que se encontrava no local - que dirigiu seu veículo até sua residência a poucos quarteirões.

Com relação às notícias veiculadas sobre o uso ou não do bafômetro, essa assessoria informa que, uma vez constatado o vencimento do documento de habilitação e providenciado outro motorista para condução do veículo, o mesmo não foi realizado.

O senador cumprimentou a equipe policial responsável pelo profissionalismo e correção na abordagem feita aos motoristas durante a blitz."

15 de abril de 2011

MAIS ATAQUES `NATUREZA

 
Código Florestal, um outro ponto de vista
Dieter Wartchow
Submeti o artigo Código Florestal e o embuste da Reserva Legal, publicado no Jornal do Comércio, aos alunos da disciplina de Planejamento Ambiental. E o resultado foi que a abordagem sobre o tema pode ser diferente. Sim, o rigor científico é fundamental e a desinformação sobre os benefícios de um ambiente mais equilibrado é enorme. Por isso, é fundamental saber que as palavras ecologia e economia se originam da palavra grega “oikos”, que significa “casa”. Assim, ambas devem ser compreendidas de forma integrada e equilibrada. Enquanto a primeira estuda as modificações das condições do ambiente em nossa “casa”, a segunda procura “administrar a casa”. 
Por isso, não me parece correto comparar a Reserva Legal nas propriedades rurais a uma loja ou a um negócio. O direito à propriedade não dá o direito à destruição do que nela está, em se falando de recursos naturais. Estamos falando em um ambiente vulnerável, a ser preservado para sustentar a vida, a biodiversidade e a água. Na busca de uma alternativa que preserve o princípio do ambiente sustentável com desenvolvimento, o medo que se quer impor à sociedade, pelo risco de serem aplicadas multas e pela conclusão de que a Reserva Legal causaria prejuízos bilionários para a agricultura e para a pecuária, não ajuda. Enfim, quanto custou a sua destruição, o assoreamento dos rios e a falta de água nestes? Na história das civilizações são situações críticas que fazem o homem criar soluções. O desafio em encontrar formas produtivas para compensar a destinação de 20% da área de uma propriedade está posto. Neste debate, o bom senso e o equilíbrio devem prevalecer. Que se procure outra solução para a equação do impasse e que não seja “oito nem oitenta”. Segundo Albert Einstein: “A poderosa desintegração do átomo veio modificar tudo, salvo o nosso modo de pensar, fazendo-nos assim deslizar para uma catástrofe nunca vista. A sobrevivência da humanidade exige uma nova maneira de pensar”.

Professor da Ufrgs

11 de abril de 2011

LIXO EXTRAORDINÁRIO III - AINDA O ATERRO SANITÁRIO

Li os comentários postados no blog Teclando7 sobre a matéria que trata do Aterro Sanitário. Li inclusive os dos " anônimos " que se escondem atrás dessa condição para emitir opinião. Afinal, de quê têm medo? Voltarei a essa questão a qualquer momento para dialogarmos mais sobre isso. Mas afirmo que, em um regime aberto, como o que vivermos atualmente no Braisl, esse comportamento é anormal.Há um desses anônimos que até faz ameaças, como me colocar em alguma " lista " Que caráter tem essa lista dele ou dela? O mesmo que as listas do " Fernandinho Beiramar?"
   O lixo se constitui num dos principais problemas sobre os quais se debruça a Humanidade. É problema que tem caráter de urgência e o Ser Humano ainda se debate em busca da melhor solução para seu trato. Sabemos que ainda não temos soluções ideais.
   Neste momento a saída mais adequada é acondicioná-lo em locais e com técnicas que reduzam ao máximo seus efeitos nocivos. Os aterros sanitários são os mais indicados.
   Não concordo que o debate sôbre esse tema já esteja esgotado. Manifestações de certos " anônimos " deixam claro sua ignorância a respeito do conjunto de sua problemática. Ou é ignorância quanto à metodologia empregada pelos municípios para resolvere o problema no atacado, uma vez que no varejo os custos são imensamente mais altos.
   Pela Lei Federal 12.305/2010 a partir de 2014 os " lixões " ,como o que existe em Candiota, serão proibidos. Os aterros sanitários só poderão receber a parte que não é adequada para reciclar.  A parte do lixo chamada " lixo seco ", para diferenciar do " lixo orgânico ",papel, vidro, plástico, alumínio, ferro e outros metais etc, será destinada à reciclagem.
   Em diversos lugares estão instalando, em aterros sanitários, formas de captura dos gases para aproveitá-los para a queima em usinas de geração de energia elétrica. Isso está ocorrendo em Minas do Leão com uma iniciativa da empresa que administra o aterro sanitário de lá, a Sulgás e o DMLU da Prefeitura de Porto Alegre.
   Há algumas perguntas que precisam ser respondidas: a) alguém conhece, hoje, melhor solução para o tratamento do lixo que supere a do aterro sanitário? b) Se o nosso lixo, o de Candiota, poderia ir para qualquer outro município que abrigasse o aterro sanitário, porque o dos outros não pode vir para cá? c ) Se o lixo de um município não pode ir para outro, como admitir que vá de um bairro de uma cidade para outro bairro da mesma cidade? d) Os cidadãos, individualmente, teriam condições de tratar, cada um, de seu próprio lixo, adequadamente, sem fazer aqueles monturos no fundo de seus quiintais ou nos logradouros públicos, como se vê, frequentemente, aqui em Candiota? e) O lixão, hoje existente em Candiota, há que distância fica do centro de Dario Lassance? f) Quando e quantas vezes os manifestantes contrários ao aterro sanitário manifestaram-se contra a existência do lixão, que é profundamente nocivo?g) O lixão não exala mau cheiro, não " espraia" moscas e bactérias por aí a fora?
   Um aterro sanitário, que empregue as técnicas recomendadas pela ciência não exala mau cheiro, não produz a gama de insetos e bactérias próprias de um lixão.
   Muitos de nossos problemas são tratados de forma coletiva, ou pela impossiblidade de um município fazê-lo sósinho, ou pela extrema dificuldade de atacá-lo isoladamente. Já vimos, com a questão da estiagem, que a articulação dos municípios propiciou recursos, máquinas e políticas para minorar seus efeitos e prevenir as próximas.Essa metodologia passará a ser adotada para outras questões. A do lixo é uma delas. Mas virão as questões da saúde, da educação, da segurança, da geração de emprego e renda e outras. É necessário ter-se clareza da dimensão dos problemas, de sua gravidade e ter capacidade de pensarem-se políticas para a sua melhor solução, sem preconceitos, sem egoismos, sem exclusivismos e sem elitismos.
   Por fim cumprimento ao Giordano e ao Ildo que opinaram abertamente, defenderam suas opiniões de cara limpa. É deste modo que seguramos em nossas mãos nossa cidadania e mantemos o combate ao autoritarismo, aos arreganhos daqueles que tem saudade dos tempos de exceção. As ditaduras se instalam aproveitando-se do medo dos que não falam ou dos que se escondem para falar. Se todos falarem de peito aberto, sem medo, alto, em bom som e bom tom, quem se esconderá são os filhtes dos ditadores. Um grande abraço João Couto
  

5 de abril de 2011

LIXO EXTRAORDINÁRIO II - O FIM DOS LIXÕES

                                         O FIM DOS LIXÕES.

   Com a Lei 12.305/2010 que criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os lixões deverão deixar de existir. Essa lei determina que até 2014 todos os municípios tem de destinar seu lixo para aterros sanitários.
   Com o aterro que está sendo implantado em Candiota, nosso município se antecipa à data fixada pela Lei. E é por causa disso que os prefeitos da Região trabalham, especialmente o Prefeito Folador, para que o aterro sanitário da Meioeste entre logo em funcionamento. Além de dar cumprimento a uma determinação legal, apressam o fim dos lixões de seus municípios, reduzindo em muito a poluição que os mesmos acarretam. O lixo passará por uma trriagem em Bagé onde a parte reaproveitável, reciclável será separada, o que gerará emprego e distribuição de renda para muitas pessoas. O lixo orgânico irá para o aterro sanitário.
   Esse aterro sanitário está sendo instalado em antigas cavas da mina de carvão, hoje imensas crateras cheias de água parada, focos de mosquitos, e de muitas bactérias, e poluição do lençol freático. Com o seu esgotamento,  adequada drenagem e revestimento o local receberá os rejeitos da triagem com os cuidados técnicos necessários para impedir a poluição.
   No aterro sanitário de Minas do Leão a empresa que o administra, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre - DMLU e a SULGÁS fazem estudos de viabilidade técnica para o aproveitamento do gás lá obtido. Ao invés de simplesmnete queimá-lo e perdê-lo, devem aproveitá-lo para gerar energia. É de pensar nisso, para cá, brevemente.
   Em torno da instalação desse aterro sanitário há muitas especulações e apreensões. Tudo muito natural. Quem não conhece o assunto e, em se tratando de lixo,é perfeitamente plausível todo tipo de questionamento e preocupações.
   Um desses questionamentos é o fato de já terem ocorrido irregulartidades em outros aterros. Mas isso não deve ser impeditivo para a instalação de novos aterros. O Brasil tem leis que responsabilizam as autoridades e as empresas pelo cumprimento das regras. Os Conselhos Municipais de Meio Ambiente, as Câmaras de Vereadores, as organizações não governamentais que atuam no setor, as Promotorias Públicas, as( os ) Cidadãs( os ), a imprensa são legítimos fiscais para que esse, e outros, instrumentos funcionem dentro dos padrões técnicos e científicos permitidos e exigidos.
   A possibilidade de eventuais irregularidades não pode ser motivo alegado para deixarmos de dar soluções a problemas da Humanidade, especialmente a esse dos lixões, que é profundamente grave.
   Para aprofundar esse debate anexo o texto abaixo, que foi publicado no Jornal do Comércio, edição do dia 03 de março de 2011, no caderno Logística.

15MAR

Quem vai ganhar o Oscar da sustentabilidade?

publicado por Gui Brammer às 02:29 pm

Artigo que escrevi no dia seguinte ao Oscar, aproveitando que Wasteland chega ao Brasil e que Gramacho será desativado até dezembro,e com isso milhares de pessoas ficarão sem atividade, vai minha crítica ao modelo atual de coleta de resíduos no Brasil.
“Como bom brasileiro estou na torcida para que o filme nacional indicado ao Oscar 2011, “Lixo Extraordinário” (“Waste Land”), dirigido por Lucy Walker, receba a estatueta no próximo dia 27. Filmado de 2007 a 2009, “Lixo Extraordinário” acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz com um grupo de catadores de um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Porém, fico pensando que, após toda a festa, o Brasil continuará como um ator de peso na ingerência do lixo urbano.
O país vive um dilema: por um lado, é a “bola da vez”, palco de grandes oportunidades e foco de investimentos nacionais e internacionais. Por outro, deixa a desejar na sustentabilidade, atrelada à questão econômica desse desenvolvimento. Explico: o brasileiro está com maior poder de compra, consome mais produtos embalados e também descarta mais. Os centros urbanos estão crescendo e de uma forma não planejada, sobretudo nas questões cruciais como moradia, saneamento, lixo, ente outras.
Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a geração de resíduos atingiu 57 milhões de toneladas em 2009, volume 7,7% acima gerado no ano anterior. No mesmo período, a população cresceu cerca de 1% e, portanto, o incremento na geração de resíduos é resultado do aumento do consumo e de renda, o que se reflete no crescimento econômico. Segundo a entidade, cada brasileiro gerou em média 1,15kg por dia em 2009, 6,6% a mais do que no ano anterior.
A nova gestão do Ministério do Meio Ambiente já se deu conta da urgência em destacar, na pauta das ações para os próximos anos, os assuntos referentes às cidades. Os principais enfoques, segundo a ministra Izabella Teixeira, estarão nas questões do lixo e do saneamento básico.
A destinação do resíduo urbano transformou-se num dos mais graves problemas das grandes cidades. As prefeituras se deparam com a falta de espaço para aterros, a necessidade de se transportar o lixo para outras cidades, o custo e a necessidade de investimentos em tecnologia para o tratamento e “hospedagem” desse lixo. Outra constatação é que as ações de gerenciamento do resíduo geralmente não contemplam a reciclagem. No Brasil, dos 5.564 municípios, somente 7% contam com coleta seletiva, o que resulta em ociosidade na indústria de reciclagem mecânica brasileira.
São Paulo, a maior cidade do país é um exemplo da dificuldade que se tem para que o resíduo chegue até a reciclagem. A secretaria Municipal de Serviços, responsável pela limpeza urbana, reduziu as visitas dos caminhões de coleta seletiva, alegando que as cooperativas não tinham capacidade suficiente para absorver os resíduos. São apenas 18 cooperativas cadastradas pela prefeitura, hoje, sendo que há mais de 100 esperando na fila do cadastramento para operarem de forma regulamentada. Outra reclamação de quem recebe o material para reciclagem é sobre a qualidade do resíduo que chega da coleta seletiva, por grande parte ser de lixo orgânico misturado, impróprio para ser reciclado. Ou seja, falta uma amarração de todas essas pontas.
Todo este quadro tende a mudar com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº. 12.305/2010), regulamentada no dia 23 de dezembro de 2010, que imprime atenção em toda a sociedade – poder público, indústrias e população – para a situação do lixo. De acordo com a lei, a partir de 2014 será proibido o uso de lixões e os aterros sanitários legalizados só poderão receber rejeitos, ou seja, tudo aquilo que não pode ser reutilizado ou reciclado.
Neste primeiro momento, a falta de conhecimento e de habilidade com o assunto tem fomentado a busca por soluções rápidas e eficazes, que atendam à nova diretriz. Como fazer desse limão uma limonada?
Já existem soluções viáveis que gerenciam o lixo como uma rica fonte de matérias-primas para que se reduza a extração e a produção de novas. Também já é possível usar esse trabalho com os resíduos como um modo de melhorar a vida das pessoas que já vivem deles, de forma ordenada, com base na capacitação e na geração de renda. E para que o Brasil se sustente na questão do gerenciamento dos resíduos, todo esse processo deve acontecer de modo continuado, sistemático e progressivo.
Nosso trabalho hoje consiste em facilitar processos, viabilizar parcerias e desenhar soluções para que o lixo encontre os caminhos da indústria da reciclagem. Para que resíduos deixem de ser simplesmente descartados e passem a ter um valor agregado na forma de produtos de reutilização ou em sua transformação em matéria-prima para novos produtos.
Só assim, e com a participação de toda a sociedade, será dado o direcionamento para que o país alcance um nível de desenvolvimento sustentável na área do lixo digno de ouvir: “and the Oscar goes to Brasil!!” .
Gui Brammer é presidente da TerraCycle no Brasil e CEO da GreenBusiness.

1 de abril de 2011

LIXO EXTRAORDINÁRIO I

                                     A GRANDE SOLUÇÃO
 
   O texto abaixo, que vos envio, está em http://www.institutogea.org.br/. Trata-se de uma organização voltada para a defesa do Meio Ambiente, para a educação ambiental e para a busca das melhores formas de reduzir a poluição. As opiniões emitidas no texto são de pessoas comprometidaas com a sanidade ambiental,, a saúde dos cidadãos, a preservação da qualidadec da água, do ar e do solo. Enfim, com a preservação da Vida no Planeta.
   Neste momento há um aterro sanitário sendo implantado em Candiota. Como diz o texto do GEA " os aterros sanitários são ainda a melhor solução para o lixo que não pode ser reaproveitado ou reciclado."
   Pois aqui, nesta cidade, o que temos é um lixão que, como  se lê abaixo " causam poluição do solo, das águas que bebemos e do ar, pois as queimas expontâneas são constantes. Muita gente pensa que se o lixão está longe da sua casa ele não está lhe causando problemas. Isso é um grave engano."
   De fato o que ocorre em Candiota é a troca do atual lixão por uma solução recomendada por instituições e organizações comprometidas com a qualidade do Meio Ambiente, como é o caso do Instituto Gea. A comunidade da região está ganhando um ATERRO SANITÁRIO  que vai nos livrar dos males causados pelo lixão.
 
O PRECONCEITO
 
   O aterro sanitário que está sendo implantado pela empresa MEIOESTE, nas antigas cavas deixadas pela mineração do carvão, receberá o lixo de outros municípios. Este fato despertou o preconceito pelo fato de ser lixo alheio a vir para cá, e ser em ampla quantidade. Esse lixo está, hoje, sendo depositado em lixões nos municípios vizinhos. Pois como diz o texto do GEA ' a poluição causada por um lixão atinge muitos e muitos quilômetros em volta, ou até mais, já que as águas e o ar movimentam-se." 
   Isso leva-nos a crer que o nosso lixão causa problemas de saúde em nosso entorno, nos municípios vizinhos, e os lixões deles igualmente, " espraiam" poluição para todos os lados, por muitos e muitos quilômetros. A vinda do aterro sanitário é, portanto, uma grande e oportuna solução para esse problema do conjunto de municípios. Representará o fim da poluição causada, em série e  de forma progressiva, uma vez que todo esse lixo será acondicionado de maneira adequada, tendo os gazes e os efluentes líquidos capturados, impedindo que continuem a poluir, como hoje. Por isso a oposição à implantação do aterro sanitário é mero preconceito porque vem lixo de fora. Não se dão conta os oponentes que esses lixões, lá fora, poluem aqui também e que o nosso, aqui, polui lá fora.
   É interessntíssimo o que diz o último parágrafo do texto sob o título de DICA VERDE.
 
 
                                        Qual o problema do lixo?

Todos temos ouvido falar muito que o lixo é um problema. Mas ao cidadão comum parece o problema do lixo só existe quando há interrupção na coleta do lixo e os lixeiros deixam de passar na sua porta. É de arrepiar, não é verdade? Sacos e sacos amontoando-se nas calçadas, exalando mau cheiro, atraindo insetos e outros animais. Em resumo: poluindo e sujando a porta da sua casa. O que é preciso entender é que, mesmo quando o lixo é recolhido pelos lixeiros, ele não desaparece, apenas é levado para outro lugar. E é preciso muito cuidado para que ele não cause os problemas que estava causando na porta de sua casa em outro lugar. Afinal, a cidade também é nossa casa, assim como o país, o continente e ... o Planeta.
O lixo é responsável por um dos mais graves problemas ambientais de nosso tempo. Seu volume é excessivo e vem aumentando progressivamente, principalmente nos grandes centros urbanos, atingindo quantidades impressionantes, como os 14 milhões de quilos coletados diariamente na Cidade de São Paulo. Além disso, os locais para disposição de todo esse material estão se esgotando rapidamente, exigindo iniciativas urgentes para a redução da quantidade enviada para os aterros sanitários, aterros clandestinos ou lixões. O lixo, como os demais problemas ambientais, tornou-se uma questão que excede à capacidade dos órgãos governamentais e necessita da participação da sociedade para sua solução. Uma das possibilidades para reduzir o problema do lixo é a implantação da coleta seletiva de lixo - que consiste na segregação de tudo o que pode ser reaproveitado, como papéis, latas, vidro, plástico, entre outros - enviando-se esse material para reciclagem. A implantação de programas de coleta seletiva de lixo não só contribui para a redução da poluição causada pelo lixo, como também proporciona economia de recursos naturais - como matérias-primas, água e energia - e, em alguns casos, pode representar a obtenção de recursos, advindos da comercialização do material.
Apesar do crescente número de municípios em que a coleta seletiva de lixo é implantada - uma vez que toda a coleta de lixo é atribuição dos governos municipais - verifica-se também um grande número de programas desenvolvidos por iniciativa da sociedade civil, em escolas, empresas, condomínios, etc., que apresentam maior chance de continuidade, pois não estão vinculados a mudanças e interesses políticos.

O lixo mudou muito...

Até a metade do século 20 o lixo não significava um problema. A maior parte dele era formada por materiais orgânicos, como restos de frutas e verduras, assim como de animais, e tudo isso é degradável pela ação da natureza. O lixo era menor e facilmente transformado pelo próprio Meio Ambiente em nutrientes para o solo.
Muitas pessoas tinham o hábito de ter em suas casas uma horta ou uma criação de galinhas e outros animais domésticos, a quem elas davam seus restos de comida. O que restava era enterrado, retornando ao solo. Portanto, tudo ia muito bem. O pouco que sobrava era recolhido e a natureza fazia sua parte. Entretanto, com o passar dos anos, o modo de vida dos habitantes do planeta foi mudando. A maioria mudou-se das áreas rurais para as cidades. As cidades foram crescendo, reduzindo o espaço de moradia e o tempo disponível dos cidadãos. O resultado é que passou a fazer parte da vida cotidiana a compra de alimentos e outros produtos embalados, prontos para o consumo. Parecia que era a solução perfeita.Chegaram os supermercados, as comidas prontas, o leite longa vida, os vegetais já lavados.... ótimo!
Mas tudo isso passou a significar também montanhas e montanhas de embalagens, sacos plásticos, caixas, isopor, sacolas, sacolinhas, latas disso e daquilo.... E o que é pior: são materiais que a natureza custa muito - quando consegue! - degradar e incorporar novamente ao ciclo da vida.
Felizmente, grande parte desses materiais pode ser reaproveitada ou reciclada, evitando o acúmulo de lixo no solo de nossas cidades e reduzindo o desperdício de recursos naturais.
Mas esse movimento está apenas começando. É necessária a colaboração de todos para que esse problema seja amenizado.

Lixões, aterros sanitários e incineradores

Catadores do antigo lixão de Carapicuíba, Grande São Paulo, 1998.
 
O lixo que é retirado pelos caminhões coletores da porta de nossas casas vai para algum lugar. Muitas vezes esse lugar é impróprio, isto é, o lixo é jogado numa porção de terreno, sem nenhuma preparação para evitar os danos que ele pode causar. Esses locais chamam-se depósitos clandestinos de lixo ou lixões.

Depósitos clandestinos - são aqueles locais onde um determinado cidadão ou empresa começa a jogar seu lixo. Pronto! Em poucos dias o monturo vai-se avolumando e muitos começam a jogar seus dejetos lá. Esses depósitos representam uma grave ameaça à saúde pública, devem ser combatidos e denunciados.
DICA VERDE: Se você tem conhecimento de algum depósito clandestino de lixo, denuncie-o ao órgão responsável pelo controle ambiental em seu estado ou município.

Lixões - Os lixões também são depósitos de lixo, sem nenhum tratamento, com a diferença de que são institucionalizados, isto é, autorizados pelas Prefeituras. No Brasil esse problema é gravíssimo, pois mais de 40% dos municípios deposita seu lixo em lixões, segundo a pesquisa de saneamento ambiental do IBGE de 2000. Esses depósitos causam poluição do solo, das águas que bebemos e do ar, pois as queimas espontâneas são constantes. Muita gente pensa que, se o lixão está longe de sua casa, ele não está lhe causando problemas. Isso é um grave engano. A poluição causada por um lixão atinge muitos e muitos quilômetros em volta, ou até mais, já que as águas e o ar movimentam-se.O lixão traz ainda mais um problema: atrae a população mais carente e desempregada, que passa a se alimentar dos restos encontrados no lixo e a sobreviver dos materiais que podem ser vendidos. Esse tipo de degradação humana não pode mais ser permitida e somente a erradicação total dos lixões vai solucionar essa situação.

DICA VERDE: Verifique para onde o lixo de seu município está sendo levado. Se for um lixão, não aceite, reclame das autoridades da prefeitura outra solução, pois todos os habitantes da cidade estão tendo sua qualidade de vida e saúde afetadas por essa situação.
Incineradores - Incineradores são grandes fornos onde o lixo sofre uma queima controlada, com filtros para evitar que os gases formados na combustão dos materiais atinja e polua a atmosfera. Eles tem a grande vantagem de reduzirem o volume do lixo em até 85%, mas mesmo assim existe uma sobra de cinzas e dejetos (os outros 15%), que precisam necessariamente ser levados para um aterro sanitário. Os incineradores têm alto custo de implantação, manutenção e operação e existe muita polêmica sobre a segurança dos sistemas de filtragem, pois há evidências de que mesmo pequenas falhas podem liberar gases altamente tóxicos, causadores de câncer. Os incineradores são entretanto a forma mais indicada de tratamento para alguns tipos de lixo, como os resíduos hospitalares e resíduos tóxicos industriais.

NOTA: Os incineradores estão sendo combatidos nos países mais desenvolvidos do planeta, pelos problemas ambientais causados. Muitos foram fechados por pressão popular, na América do Norte e na Europa. Ora, se os países mais civilizados e ricos n ão querem os incineradores, vele a pena pensarmos se eles são uma solução que nos convém, certo?

Aterros sanitários - São ainda a melhor solução para o lixo que não pode ser reaproveitado ou reciclado. Trata-se de áreas de terreno preparados para receber o lixo, com tratamento para os gases e líquidos resultantes da decomposição dos materiais, de maneira a proteger o solo, a água e o ar da poluição. Todos os municípios deveriam ter um aterro para colocação do seu lixo. Dependendo do volume de lixo gerado, existem aterros que podem ser implantados sem a necessidade de um grande dispêndio de recursos, sendo acessíveis a qualquer orçamento municipal.

DICA VERDE: Pressione o prefeito e os vereadores de sua cidade a implantarem um aterro sanitário o mais rápido possível , para colocação do lixo. Não aceite desculpas, como falta de recursos: o aterro sanitário é tão necessário à manutenção da saúde em seu município quanto as demais atividades do governo municipal.

3 de março de 2011

A Á GUA NOSSA DE CADA DIA

   Com minhas excusas, tanto ao Sérgio Britto quanto a Nadiane Momo, pelo trempo decorrido para abordar as questões que levantaram sobre a Corsan e a água em Candiota.
   O Sérgio lembra que a Corsan não está investindo em água e esgoto o que deveria. Concordo plenamente. E aproveito para fazer mais um lembrete. Não é somente a Corsan que tem este comportamento. A CEEE, a CRM, a SULGÁS, a CESA etc. Isto ocorre por decorrência de administrações inaptas para a potencialização das empresas públicas  e seu fortalecimento para que pretem serviços públicos de boa qualidade. Essas administrações estiveram, também, contaminadas pela concepção da privatização. Deste modo o sucateamento dessas empresas serve aos interesses do empresariado sequioso por abocanhá-las e fazer de seus setores fontes altamente lucrativas, às custas do suor do POVO.
   A CRM é um exemplo do afirmo. Atualmente ela é uma empresa pública profundamente privatizada. Isso ocorre por meio de ampla terceirização dos serviços. Até mesmo a mineração está terceirizada. Ao invés de fazer concurso e contratar funcionários para o quadro, condição que daria a esses trabalhadores melhores condições de trabalho, melhores salários, estabilidade no emprego euma série de outras conquistas que lhes tornariam a vida mais tranquila, dariaqm a suas vidas muito melhor qualidade.
   Com a terceirização, além de ganhar menos, os trabalhadores ficam sugeitos a todo tipo de pressão. Até para conseguirem uma vaga se obrigam a recorrer a um " pistolão " , como se dizia antigamente. Ganham menos, não tem os mesmos direitos garantidos, como os do quadro, e quando são demitidos, geralmente, tem seus direitos sonegados sendo submetidos até à coação para abrir mão de garantias estabelecidas em lei.
   É necessário preservar as empresas públicas, revitalizá-las, livrá-las das sanguessugas e construir processos de controle público para que prestem serviços de alta qualidade, o que é perfeitamente possível É o que deveerá ocorrer com as empresas estatais estaduais, agora com a gestão Tarso Genro ( PT ).
   Os problemas apontados pelo Sérgio e pela Nadiane são decorrentes do esclerosamento das ETAS. Elas são muito velhas , muito pequenas e obsoletas. Acredito que nunca foram capazes de produzir uma água de boa qualidade. E, à medida em que a população de Candiota cresceu muito, seus problemas afloraram com muita magnitude, causando todo esse desconforto que a população de Lassance e João Emílio externam, com justa razão.
   Isso é uma herança antiga, de todas as gestões de Candiota. Todavia o Prefeito Folador tem consciência disso e, muito expedito que é, já está tratando do assunto, ou seja, de buscar solução para esses problemas. Esteve no gabinete do ex-deputado Júlio Quadros, em 19 de janeiro passado, ao saber que este iria para uma diretoria da Corsan, para iniciar discussões com vistas a um projeto que viabilize uma Eta nova na Vilas Operária e outra em Dario Lassance. Etas modernas, espaçosas, capazes de produzir água potável da melhor qualidade e de servir a número muito maior de cidadãs e cidadãos. A eta da V. Operária teria a capacidade de produzir água para a própria Vila Operária, São Simão, João Emílio e Seival, com projeção para muitos anos à frente. A de Dario Lassance para esta mesma comunidade e para várias comunidades do interior do Município.
   Poucos dias depois, em 16 de fevereiro último, Julio Quadros, já como Diretor de Comercialização da Corsan, em companhia do diretor de Expansão dessa companhia, Alexandre Stoldt e do engenheiro André Finamor, veio a Candiota e foi feita uma discussão no sentido de a Corsan fazer um projeto, para a Prefeitura, que viabilize a solução da quantidade e da qualidade da água potável.
   No dia seguinte,  dia 17 de fevereiro, durante o Seminário promovido pela Prefeitura de Candiota com a Seppir, no CTG Batalha do Seival, sobre a questão Quilombola, foi a vez de o Prefeito Folador reunir com o Superintendente da FUNASA - Fundação Nacional de Saúde, Gustavo de Mello, para fazeer o mesmo debate. Nesta ocasião foi-se mais longe. Debateu-se a necessidade de um " sistema municipal de saneamento" no qual incluem-se três etas: a da V. Operária, a de Dario Lassance e outra no interior, com o objetivo bem definido de dar muita qualidade, capacidade para muitos anos à frente, e prevenção contra as estiagem. Estavam presentes o Vereador e Secretário de Obras e Sereviços Públicos Artêmio Parcianello, o Vereador e Secretário da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores Valmir Cougo, o Presidente da Câmara Vereador Juliano Correa e este Vereador, que escreve estas maltraçadas.
   De maneira, Nadiane e Sérgio Britto, que a Administração Luiz Carlos Folador está atenta aos problemas que afligem nossa população e em busca de solução e nós, vereadores do PT, ao lado, prestando o maior dos apoios.

6 de fevereiro de 2011

COMENTÁRIO DE SÉERGIO BRITO

Caro amigo João Couto, li tua postagem sobre a investida destes sugadores do povo, dito empresários) sobre nossa água. Embora eu tenha a opinião de que a Corsan, em muitos municipios, não esteja investindo o proporcional para aquele municipio, não só na água, mas também no esgoto, e para o qual alguns municipios já não mais querem seus serviços, sou favorável que mesmo assim nossa água continue nas mãos do povo trabalhador. E por falar em água, caro João Couto, quero manifestar uma preocupação quanto a qualidade da nossa água de Lassance no seguinte aspecto: 1º) falta dágua (não tenho observado)2º - qualidade da água - ai reside um problema para os mais carentes. Se não vejamo: o gosto da água que está chegando em nossas casas, falo de Lassance, é como se tivessemos tomando água direto na barragem. Não falo do que tem que ser colocado nela nas ETAS, falo sim do gosto que ela chega em nossas casas. Tive 3 dias sem água mineral, esta que compramos nos mercados, e tive que beber a nossa água. Te confesso que está sem condições quanto ao gosto. Minha preocupação é quanto as pessoas que não podem comprar água mineral. Verifique o assunto, mas faça-o mediante análise em alguns pontos do bairro tais como: Portelinha, Morada do Sol, Perto da CRM, Acácio Neves e verifique o gosto, colete amostras e nos tranquilise. Atenciosamente. Sérgio Brito