Carvão será a principal fonte energética no mundo até 2050
Projeção é que a produção do mineral dobre nos próximos anos, superando o petróleo
Apesar do aumento de gerações renováveis como a solar e a eólica, em 2050, individualmente, a fonte predominante de produção de energia primária no planeta deverá ser o carvão. A perspectiva é de que esse mineral, entre 2000 e 2050, dobre sua produção e supere o petróleo dentro da matriz energética mundial.
O insumo saltará de um consumo de 97 exajoule (EJ) registrado em 2000, para algo entre 208 EJ e 263 EJ, em 2050. A elevação do uso do carvão será ocasionada pelo crescimento da população mundial que chegará a cerca de 9 bilhões de pessoas, aumentando, por consequência, a demanda de energia. Essa perspectiva foi apresentada durante a palestra Encontro Energia 2050, promovida ontem pela empresa Shell na faculdade de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). A expansão do carvão será favorecida pelas crescentes preocupações energéticas. As forças políticas e de mercado favorecem o desenvolvimento do mineral como uma opção energética de baixo custo, apesar dos seus impactos ambientais.
Em parte como resposta às pressões públicas pela independência energética e porque o carvão fornece uma fonte local de emprego, as políticas governamentais em muitas das maiores economias incentivam este recurso.
O responsável pelas relações governamentais da Shell Brasil, Tiago de Moraes Vicente, destaca que o carvão é abundante em algumas regiões do planeta como, por exemplo, a Ásia. "Por isso, ele deve subir na matriz energética devido aos crescimentos futuros da Índia e da China", projeta. No entanto, ele não acredita que esse combustível fóssil tenha um incremento expressivo no Brasil.
Mesmo com o avanço do carvão mineral, Vicente diz que as emissões de CO2 poderão diminuir futuramente com o aprimoramento da tecnologia, medidas de captura e sequestro do dióxido de carbono e iniciativas de eficientização energética. Além disso, se somadas, as fontes eólicas, solar, biomassa (matéria orgânica) e outras renováveis, produzirão mais energia do que o carvão.
O insumo saltará de um consumo de 97 exajoule (EJ) registrado em 2000, para algo entre 208 EJ e 263 EJ, em 2050. A elevação do uso do carvão será ocasionada pelo crescimento da população mundial que chegará a cerca de 9 bilhões de pessoas, aumentando, por consequência, a demanda de energia. Essa perspectiva foi apresentada durante a palestra Encontro Energia 2050, promovida ontem pela empresa Shell na faculdade de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). A expansão do carvão será favorecida pelas crescentes preocupações energéticas. As forças políticas e de mercado favorecem o desenvolvimento do mineral como uma opção energética de baixo custo, apesar dos seus impactos ambientais.
Em parte como resposta às pressões públicas pela independência energética e porque o carvão fornece uma fonte local de emprego, as políticas governamentais em muitas das maiores economias incentivam este recurso.
O responsável pelas relações governamentais da Shell Brasil, Tiago de Moraes Vicente, destaca que o carvão é abundante em algumas regiões do planeta como, por exemplo, a Ásia. "Por isso, ele deve subir na matriz energética devido aos crescimentos futuros da Índia e da China", projeta. No entanto, ele não acredita que esse combustível fóssil tenha um incremento expressivo no Brasil.
Mesmo com o avanço do carvão mineral, Vicente diz que as emissões de CO2 poderão diminuir futuramente com o aprimoramento da tecnologia, medidas de captura e sequestro do dióxido de carbono e iniciativas de eficientização energética. Além disso, se somadas, as fontes eólicas, solar, biomassa (matéria orgânica) e outras renováveis, produzirão mais energia do que o carvão.
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